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Estudo questiona 'sobrevivência do mais forte' de Darwin

Cientistas dizem que espaço para desenvolvimento da vida, e não competição, é o motor da evolução.

 

 

Charles Darwin talvez estivesse errado quando disse que a competição era a principal força impulsionando a evolução das espécies.
O autor de A Origem das Espécies, obra publicada em 1859 que lançou as bases da Teoria da Evolução, imaginou um mundo no qual os organismos lutavam por supremacia e em que apenas o mais forte sobrevivia.
Mas uma nova pesquisa identifica a disponibilidade de espaço para desenvolvimento de vida, em vez de competição, como o principal fator da evolução.
A pesquisa, conduzida pelo estudante de pós-doutorado Sarda Sahney e outros colegas da Universidade de Bristol, foi publicada na revista científica Biology Letters.
Eles usaram fósseis para estudar padrões de evolução ao longo de 400 milhões de anos.
Focando apenas em animais terrestres - anfíbios, répteis, mamíferos e pássaros - os cientistas descobriram que a quantidade de biodiversidade tem relação com o espaço disponível para a vida se desenvolver ao longo do tempo.
Ambiente
O conceito de espaço para a vida - conhecido na literatura científica como "conceito de nicho ecológico" - se refere às necessidades particulares de cada organismo para sobreviver. Entre os fatores estão a disponibilidade de alimentos e um habitat favorável à procriação.
A pesquisa sugere que grandes mudanças de evolução de espécies acontecem quando animais se mudam para áreas vazias, não ocupadas por outros bichos.
Por exemplo, quando os pássaros desenvolveram a habilidade de voar, eles abriram uma nova fronteira de possibilidades aos demais animais.
Igualmente, os mamíferos tiveram a chance de se desenvolver depois que os dinossauros foram extintos, dando "espaço para a vida" aos demais animais.
A ideia vai de encontro ao conceito darwinista de que uma intensa competição por recursos em ambientes altamente populosos é a grande força por trás da evolução.
Para o professor Mike Benton, co-autor do estudo, a "competição não desempenha um grande papel nos padrões gerais de evolução".
"Por exemplo, apesar de os mamíferos viverem junto com os dinossauros há 60 milhões de anos, eles não conseguiam vencer os répteis na competição. Mas quando os dinossauros foram extintos, os mamíferos rapidamente preencheram os nichos vazios deixados por eles e hoje os mamíferos dominam a terra", disse ele à BBC.
No entanto, para o professor Stephen Stearns, biólogo evolucionista da universidade americana de Yale, que não participou do estudo, "há padrões interessantes, mas uma interpretação problemática" no trabalho da Universidade de Bristol.
"Para dar um exemplo, se os répteis não eram competitivamente superiores aos mamíferos durante a Era Mesozoica, então por que os mamíferos só se expandiram após a extinção dos grandes répteis no fim da Era Mesozoica?"
"E, em geral, qual é o motivo de se ocupar novas porções de espaço ecológico, se não o de evitar a competição com outras espécies no espaço ocupado?" BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

 

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Cenas da natureza reduzem dor de pacientes com câncer, diz estudo

Combinação de fotos de rio na África e canto de pássaros aliviou sensação em biópsias.

 Uma combinação de imagens de belas cenas da natureza e música com sons relaxantes ajuda a amenizar dores de pacientes com câncer durante procedimentos invasivos como punções e biópsias, segundo cientistas americanos

 

Pesquisadores da Universidade de Baltimore fizeram testes para encontrar formas de aliviar a dor em pacientes submetidos a mielogramas, um exame doloroso em que é feita uma punção óssea.
Apenas com anestesia local, uma grande agulha é inserida em um osso, geralmente nas costas, de onde é retirada uma amostra da medula óssea. Tal procedimento pode prolongar-se por até dez minutos.
"Queríamos encontrar um jeito de tornar essa experiência mais tolerável", disse Noah Lechtzin, do departamento de medicina da Universidade de Baltimore.
"Então fizemos um estudo no qual pacientes olhavam dois tipos de imagem durante o exame: cenas da natureza acompanhadas de sons agradáveis ou cenas da cidade, com seus barulhos típicos."
A imagem relaxante mostrava uma região próxima às Cataratas Vitória, na Zâmbia, e era acompanhada de passarinhos cantando. A da cidade retratava uma rua movimentada, com vários carros e pessoas caminhando apressadamente.
Os pesquisadores mediram então o nível da dor dos grupos de pacientes e perceberam mudanças significativas.
Pacientes que fizeram o exame sem ver nenhuma foto registraram dores no nível 5,7 de uma escala conhecida como Hopkins Pain Rating.
Já os que observaram a paisagem natural relataram, em média, níveis 3,9 de dor.
Os pacientes que viram as fotos da cidade registraram índices semelhantes aos dos que não viram nenhuma imagem. Isso, segundo Lechtzin, prova que a redução da dor não é apenas uma questão de distrair o paciente.
"Acredito que há certos tipo de elementos na natureza que relaxam mais as pessoas", afirmou.
"Não seria interessante colocar uma foto de pedras que possam esconder animais perigosos. Mas cenas de água correndo, por exemplo, são muito úteis, especialmente se acompanhadas de sons de passarinhos cantando e do vento batendo nas árvores."
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Projeto espanhol tenta salvar lince da extinção

Entre os felinos, a espécie europeia é a mais ameaçada do planeta.

 O Projeto Lince Ibérico na Espanha comemora o sucesso do programa de reprodução em cativeiro e já planeja a reintrodução de alguns felinos à natureza. 

O animal é classificado como o felino mais ameaçado do planeta.
Cientistas monitoram os animais 24 horas por dia, e o projeto está dando resultados. Só neste ano, nasceram sete filhotes.
Os pesquisadores afirmam que estão otimistas sobre a possibilidade de retirar o lince ibérico da lista de animais ameaçados com a reintrodução deles na natureza.
Coleiras de rádio
Os poucos linces que sobrevivem em liberdade são monitorados por sinais de rádio emitidos por coleiras especiais.
Observando como os linces soltos se comportam, os cientistas esperam poder traçar a melhor estratégia para reintroduzi-los.
O maior desafio é encontrar territórios em que os felinos possam viver sem serem incomodados por humanos.
Um lince com filhotes chega a caçar cinco coelhos por dia. Para isso, precisa do espaço selvagem - cada vez mais raro na Espanha.   BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

 

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Banco Mundial quer que países contabilizem custo da destruição ambiental

Presidente da instituição diz que nações destroem a natureza porque não têm noção do seu valor econômico.

Destruição ambiental custa entre US$ 2 bi e US$ 5 bi por ano, diz estudo
O Banco Mundial lançou um programa global cujo objetivo é ajudar países a incluir os custos da destruição da natureza nas contas públicas.
O presidente do banco, Robert Zoellick, disse que a destruição ambiental acontece em parte porque os governos não contabilizam o valor da natureza.
O programa foi anunciado durante a Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica em Nagoya, no Japão. Dez nações participarão do projeto na fase piloto - entre elas, Índia e Colômbia.
"Sabemos que o bem estar do homem depende de ecossistemas e biodiversidade", disse Zoellick. "Também sabemos que eles sendo degradados de forma alarmante."
"Uma das causas é o nosso fracasso em avaliar propriamente os ecossistemas e tudo o que fazem por nós - e a solução, portanto, está em contabilizar os serviços (oferecidos pelo) ecossistema quando os países fazem políticas."
O ministro do Meio Ambiente da Noruega, Erik Solheim, disse que reavaliar a natureza dessa forma obrigaria as empresas a mudar a forma como operam.
"Nós precisamos sair de uma situação onde os benefícios dos serviços do ecossistema são privatizados enquanto os custos são socializados", disse Solheim.
"Os custos totais do impacto negativo sobre os ecossistemas deve ser coberto pelos que recebem os benefícios de sua destruição."
Trilhões de Dólares
O novo programa toma como base as conclusões do estudo "A Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade". A proposta é ajudar governos a embutir as revelações do estudo em suas políticas.
A principal conclusão da pesquisa, feita com o apoio da ONU, foi que a degradação do mundo natural está custando à economia global entre US$ 2 bilhões e US$ 5 bilhões por ano.
O estudo também concluiu que o valor econômico do mundo natural, em termos de sua provisão de água limpa, solo de boa qualidade, polinização e outros serviços, é negligenciado por governos por ser "invisível".
"Esse relatório (...) ajudou a definir a importância da biodiversidade de uma nova maneira", disse a secretária britânica do Meio Ambiente, Caroline Spelman.
"O que ficou absolutamente claro é que precisamos mudar a forma como atribuímos valor ao capital natural e serviços do ecossistema e integrá-los aos processos principais de tomada de decisões."
Spelman e Solheim indicaram que seus governos apoiam o programa.
Ameaças
Questionados se as empresas se oporiam a esse tipo de contabilidade ambiental porque ela afetaria seus balanços, Spelman diz que elas não farão objeções se entenderem as razões por trás dela.
"As abelhas, por exemplo, valem cerca de 440 milhões de libras (R$ 700 milhões) para a economia da Grã-Bretanha", diz ela.
"Quando você pensa em ter de substituir o que a natureza dá de graça, acho que não haveria reações negativas quando as pessoas compreenderem o que os serviços do ecossistema provêm."
Achim Steiner, diretor executivo do Programa Ambiental da ONU, acrescentou que uma análise recente mostrou que as companhias consideravam a perda de biodiversidade uma ameaça maior do que o terrorismo.
A informação veio originalmente de um relatório do Fórum Econômico Mundial, que indicou que as empresas viam 8% de probabilidade de que uma perda da biodiversidade as afetaria - principalmente por sujar sua reputação -, enquanto cerca de 4% viam o terrorismo internacional como uma ameaça.
"Alguns negócios tiram vantagem da legislação frouxa para fazer coisas que não poderão fazer no futuro", disse Steiner. "Mas muitos negócios estão procurando formas de minimizar seus riscos." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.


 

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Países fecham acordo para proteger biodiversidade e dividir ganhos

Encontro em Nagoia, no Japão, aprova pacto que pode liberar até US$ 200 bi por ano para preservação.

 

Destruição ambiental custa entre US$ 2 bi e US$ 5 bi por ano, diz estudo
Representantes de mais de 190 países reunidos em Nagoia, no Japão, aprovaram nesta sexta-feira um acordo histórico que, se implementado, deve combater ameaças à biodiversidade até 2020 e dividir melhor os recursos obtidos pela exploração do material genético da natureza.
As principais decisões finais do 10º encontro da convenção da ONU sobre diversidade biológica (CBD, na sigla em inglês) são um protocolo sobre como dividir os benefícios representados pela biodiversidade (em inglês, Access and Benefits Sharing, ou ABS) e um plano de ação para proteger as espécies ameaçadas até 2020.
Ambos podem render muito ao Brasil. A estimativa é de que países ricos abram os cofres até 2012 para garantir cerca de US$ 200 bilhões por ano em investimentos de conservação na biodiversidade. A verba deve ser liberada a tempo para a segunda Cúpula da Terra, a ser realizada em 2012 no Rio de Janeiro.
Ainda não está claro, entretanto, de onde essa verba deve sair, uma vez que muitos países ricos se encontram em crise e já se comprometeram em dezembro do ano passado a levantar cerca de US$ 100 bilhões por ano para combater os efeitos das mudanças climáticas.
Os signatários têm agora um prazo de dois anos para estabelecer como o novo financiamento será feito.
Biopirataria
O valor da biodiversidade de cada país também deve entrar nas contas públicas, de forma a possibilitar os cálculos que vão nortear os investimentos internacionais.
Esta medida foi considerada um grande avanço, já que pela primeira vez atrela a diversidade biológica da natureza à economia.
Já o chamado ABS é fundamental para proteger os países da chamada biopirataria, o registro feito por indústrias como as farmacêuticas - na sua maioria com sede em países desenvolvidos - de substâncias retiradas de seres encontrados em outras regiões.
O acordo fechado nesta sexta-feira prevê o pagamento de royalties por propriedade intelectual aos países de origem do material. Com isso, países como o Brasil e outros donos de imensa biodiversidade poderão lucrar com o desenvolvimento de medicamentos obtidos a partir de plantas e animais locais.
Depois de intensas negociações, principalmente sobre ABS, o acordo foi elogiado por ambientalistas.

"O protocolo de Nagoia é uma conquista histórica, que garante que o valor muitas vezes imenso dos recursos genéticos seja mais justamente dividido", disse Jim Leape, diretor-geral da organização ambientalista WWF.
Entre as decisões de Nagoia também está uma meta de proteção de 17% das áreas em terra firme, que até 2010 estava em 13%.
Os ministros de meio ambiente concordaram ainda em proteger 10% das áreas marinhas e costeiras, entre elas o alto mar. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

 

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Natureza aplicada à vida cotidiana

Campo novo da ciência, a biomimética imita formas e processos do ambiente e tem servido de inspiração para produtos e tecnologias

21 de novembro de 2010 | 0h 00
 
Andrea Vialli e Alexandre Gonçalves - O Estado de S.Paulo
Olhar a natureza e nela buscar inspiração para a ciência, a tecnologia, o design, a arquitetura, a medicina. Área nova da ciência, a biomimética - que literalmente significa imitação da vida - estuda as estruturas biológicas e suas funções, procurando aprender com a natureza soluções que podem ser aplicadas no cotidiano. É também uma ferramenta para impulsionar a inovação em sintonia com o meio ambiente e vem sendo chamada de "a nova revolução industrial".
É o que aponta a americana Janine Benyus, uma das estudiosas da matéria. Autora de Biomimética - Inovação Inspirada pela Natureza - ela preside, em Boston (EUA), um centro de estudos sobre o tema, o Biomimicry Institute. De lá saem muitos dos estudos sobre novas aplicações da biomimética.
Alguns exemplos podem ser vistos nesta página e vão desde turbinas eólicas inspiradas nas nadadeiras das baleias até o prosaico velcro - criado em 1941 pelo engenheiro suíço George de Mestral a partir da observação dos espinhos e ganchos das sementes de grama que se prendiam nos pêlos de seu cachorro.
Aplicações. No Brasil, um dos estudiosos do assunto é o designer Fred Gelli, da agência Tátil Design, do Rio de Janeiro. Há 20 anos ele estuda o conceito e tenta aplicá-lo a embalagens, objetos e espaços físicos, que já lhe renderam vários prêmios de design. Agora, junto com a Fundação Getúlio Vargas de Curitiba, tem se dedicado a aplicar a biomimética ao mundo empresarial, em um núcleo batizado de Bionegócios.
"De modo geral, a biomimética tem sido muito utilizada em razão de seus aspectos funcionais, como o prédio na África inspirado em um cupinzeiro", diz Gelli (veja exemplo nesta página). Segundo ele, o projeto permitiu uma redução de 65% no consumo de energia do edifício. "A biomimética pode ser uma grande aliada na busca pela sustentabilidade, pois se inspira na natureza e não tenta subjugá-la", diz.
Outro exemplo de aplicação prática da biomimética na indústria é a borboleta do gênero Morpho. Sua estrutura de cristais que refletem a luz já foi utilizada pela indústria têxtil e serviu de inspiração para uma linha de maquiagem que será lançada pela multinacional de cosméticos L"Oreal. A fabricante americana de carpetes Interface, companhia que tem um plano abrangente para reduzir ao máximo seu impacto ambiental, também bebeu na fonte da biomimética. A empresa se inspirou na composição do solo da floresta para lançar carpetes em módulos, que podem ser repostos à medida que se desgastam, sem ser necessária a troca completa.
Um dos vários projetos em que Gelli trabalhou no Brasil foi em embalagens para cosméticos, que ainda não chegaram ao mercado, inspiradas no formato de folhas, com nervuras que permitiriam o aproveitamento total do produto.
Outra empresa que tem buscado inspiração na natureza é a Bausch & Lomb, que fabrica produtos oftalmológicos. Entre os produtos biomimetizados estão uma lente para correção de catarata inspirada no desenho do cristalino, que imita as características da superfície ocular. Em 2011, a empresa lança no Brasil uma solução de limpeza para lentes de contato com o pH da lágrima humana, o que deve reduzir a reação alérgica a esse tipo de produto. "Isso é bastante novo em oftalmologia. Mas num futuro próximo veremos inúmeras soluções da biomimética aplicadas à medicina", aposta Gary Orsborn, diretor de cuidados médicos da Busch & Lomb nos EUA e responsável pelo desenvolvimento dos produtos.

 

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ONG britânica oferece cursos para salva-vidas de baleia

Entidade tem 2.500 voluntários de prontidão para salvar mamíferos marinhos encalhados na costa da Grã-Bretanha.

07 de dezembro de 2010 | 7h 00
 
Uma entidade britânica está oferecendo cursos para voluntários que queiram se tornar especialistas em primeiros socorros de mamíferos marinhos.
A ONG British Divers Marine Life Rescue (BDMLR) já formou 2.500 especialistas que ficam de prontidão em vários pontos do país para salvar mamíferos marinhos - entre eles, golfinhos e baleias - encalhados nas praias da Grã-Bretanha.
Segundo especialistas, o número de encalhamentos tem aumentado e atualmente chega a 500 por ano.
Em um caso recente, o diretor da entidade, o biólogo Alan Knight, viajou por terra, água e ar para atender a um chamado de emergência: uma baleia corcunda corria risco de vida porque sua cauda havia ficado presa em uma corda na região das ilhas Shetlands, na costa da Escócia.
Mas o resgate que empolgou os britânicos ocorreu em 2006, quando a BDMLR participou da operação de salvamento de uma baleia que ficou encalhada em um trecho londrino do rio Tâmisa.
A mega-operação, que teve participação também do corpo de bombeiros, da polícia e da autoridade portuária de Londres, foi transmitida ao vivo pela TV britânica.
Infelizmente, a baleia, da espécie Hyperoodon ampullatus, ou nariz de garrafa do norte, acabou morrendo.
Porém, em entrevista à BBC, Alan Knight disse que ele e sua equipe aprenderam lições valiosas com a experiência.
"Estudos de patologia nessa e em outras baleias que morreram durante resgates nos ajudaram a entender o que acontece quando as baleias encalham na praia", disse o biólogo. "Como resultado, nós mudamos nossos procedimentos."
Segundo Knight, quando os músculos da baleia se rompem, ocorre a liberação de uma substância chamada mioglobina, que bloqueia o funcionamento dos rins do animal, contribuindo para a sua morte.
"Hoje em dia, sabemos que, para evitar o sofrimento do animal, devemos fazê-lo dormir antes de tentar resgatá-lo".
Encalhamentos
Estudos feitos por especialistas em todo o mundo mostram que as baleias, assim como outros cetáceos, estão sob crescente ameaça por atividades humanas.
Entre os perigos, estão redes de pesca lançadas por navios pesqueiros, choques entre barcos e animais e substâncias poluentes que enfraquecem sua imunidade.
No caso específico das baleias, os cientistas acreditam que o sistema natural de orientação que utilizam para navegar pelos mares esteja sendo perturbado pelos sonares de navios de guerra.
Isso poderia explicar, ao menos parcialmente, um aumento de 25% no número de encalhamentos registrado em anos recentes.
Tomando como exemplo o caso da baleia que encalhou no Tâmisa, Alan Knight especula:
"Sabemos do que essas baleias se alimentam e sabemos que esse tipo de alimento não está disponível no Mar do Norte. Ela deveria ter cruzado pelo topo da Escócia, em direção às águas profundas do Atlântico Norte."
"Acreditamos que ela estava tentando nadar para o oeste, seguindo a rota normal de migração, mas acabou entrando no Tâmisa. Aquela baleia já devia estar em sofrimento considerável quando desceu (para o Tâmisa)", disse o biólogo.
Uma outra possível explicação, mais positiva, para o aumento nos encalhamentos, seria o aumento nas populações de baleias em consequência das restrições à pesca.
ONG
A BDMLR foi fundada em 1990 e se baseia inteiramente em trabalho voluntário, com membros de prontidão 24 horas por dia durante todo o ano.
A entidade treina especialistas em primeiros socorros de mamíferos marinhos e possui vários tipos de equipamentos posicionados em locais estratégicos em todo o país. Há barcos de resgate, dispositivos de flutuação para os animais e kits para desembaraçá-los de redes, entre outros materiais.
Alan Knight, que também é presidente da ONG International Animal Rescue, disse que não é necessária qualquer experiência prévia em mergulho ou em medicina para se tornar voluntário.
"Eu encorajaria qualquer um a integrar nossa equipe. É uma experiência muito gratificante". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 



 

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Biodiversidade mapeada via Google Maps

Por Gustavo Bonfiglioli – Especial para o Planeta
O Biomapas é um projeto online de mapeamento interativo da biodiversidade brasileira pelo Google Maps, parceria da Petrobrás com o Google. Na sexta-feira, será inaugurada a segunda etapa do site, que inclui um mapa da fauna marinha na costa brasileira, com 16 espécies de golfinhos, baleias, botos e tartarugas, distribuídas em 100 pontos que marcam expedições marinhas onde as espécies foram identificadas. Os marcadores linkam a fotos, vídeos e textos explicativos.

Com proposta educativa, o Biomapas foi ideia do Centro de Pesquisa da Petrobrás, que procurava uma maneira de aproveitar a base de dados resultante das expedições florestais e marinhas realizadas pela companhia para monitoramento ambiental.
“O Google nos procurou perguntando se havia algo que poderia render uma parceria. O Centro de Pesquisa avaliou que seria uma boa oportunidade para aproveitar os dados”, explica Rodrigo Freire, do Núcleo de Comunicação Digital da Petrobrás.
Em abril de 2010, foi inaugurado o primeiro mapa interativo, com espécies da fauna e flora da região petrolífera de Urucu, no município de Coari (AM), na floresta amazônica. Na região foi construído um gasoduto para escoar a produção de gás natural para Manaus, inaugurado em 2009 e que custou R$ 4,5 bilhões, considerado uma obra de alto passivo ambiental. Com base no monitoramento de impactos ao meio ambiente do empreendimento, é levantada a base de dados.
Da mesma forma, o mapeamento da biodiversidade marinha de toda a costa brasileira foi colocado nas imagens de satélite públicas do Google Maps. A perspectiva para as próximas ampliações do projeto a curto-prazo, segundo Freire, é colocar novas espécies da fauna marinha, já que só foram contemplados golfinhos, baleias, botos e tartarugas. “Ficou faltando falar dos peixes mais recorrentes na costa brasileira, além de outros animais”, explica.
Para essa nova etapa do projeto, também envolveram-se instituições parceiras como a Fiocruz, a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (FIOTEC), a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca – ENSP, o projeto Tamare o Instituto Baleia Jubarte.

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Buraco da camada de ozônio sobre a Antártida é o menor em 5 anos

Abertura ocupa área de 22 milhões de km²; impacto diminuiu após proibição de produtos nocivos.

 SYDNEY - O buraco da camada de ozônio sobre a Antártida se reduziu ao seu menor tamanho nos últimos cinco anos, indicou nesta sexta-feira, 3, o Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica da Nova Zelândia.

Os cientistas calculam que o tamanho do buraco é de 22 milhões de km², dois milhões menos que em 2009. A maior área foi registrada em 2000: 29 milhões de km².
O deficit da massa de ozônio também se reduziu, a 27 milhões de toneladas, sensível melhora se comparado com as 35 milhões de toneladas de 2009 e as 43 milhões de 2000.
"Podemos dizer que o buraco na camada de ozônio está melhorando, de acordo com as observações deste ano", disse o cientista Stephen Wood, que apontou que as iniciativas internacionais como o Protocolo de Montreal, de 1987, estão dando resultados.
O impacto sobre a camada de ozônio, que protege a Terra das radiações ultravioleta, diminuiu após a proibição de produtos como o clorofluorcarbono (CFC), usado em refrigeradores e aerossóis, desde o acordo de Montreal.

 

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Nanotecnologia aumenta sucesso de transplante

Resultado em coelhos aponta estratégia promissora, também eficaz contra aterosclerose; Incor pretende começar testes em humanos.

Pesquisadores do Instituto do Coração (Incor-USP) pretendem lançar mão da nanotecnologia para aumentar os índices de sucesso em transplantes cardíacos e no tratamento de aterosclerose.

Em testes com coelhos, os cientistas conseguiram diminuir em 50% as complicações - semelhantes a aterosclerose - que costumam afetar transplantados. Também reduziram em 60% as lesões nas artérias dos coelhos causadas por uma dieta rica em colesterol.
Segundo Noedir Stolf, presidente do Incor, os testes clínicos em transplantados podem começar em breve. "Primeiro, vamos experimentar a abordagem em pacientes que já apresentaram algum tipo de complicação depois do procedimento", afirma Stolf. "Mas creio que a estratégia será interessante como forma de prevenção das complicações."
Os testes para tratar aterosclerose também estão prestes a começar, aponta Raul Cavalcante Maranhão, que apresentou vários resultados da pesquisa durante a 25.ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), no fim de agosto.
Câncer. Maranhão começou a pesquisar nanopartículas em 1987. "Naquela época, ainda nem existia o nome", recorda. Ele queria criar partículas sintéticas de LDL - vulgarmente conhecido como mau colesterol e associado a enfartes e AVCs. A síntese em laboratório pouparia o trabalho de extrair a LDL natural. A princípio, as nanopartículas só seriam usadas em pesquisas. Com o tempo, revelaram papéis muito mais promissores.
Maranhão percebeu que, ao injetar as nanopartículas de LDL em coelhos com câncer, o tumor absorvia-as com avidez. Havia uma explicação: células cancerosas necessitam de lipídeos para crescer e se multiplicar. Por isso, elas aumentam na membrana a concentração de receptores que trazem para dentro da célula as partículas de LDL.
Naturalmente surgiu a ideia de associar quimioterápicos às nanopartículas. Assim, um medicamento que seria dispersado para todo o corpo pode ser entregue com precisão no tumor. "Diminuímos muito a toxicidade, mantendo, no mínimo, uma idêntica eficácia", diz Maranhão. Com o tempo, os pesquisadores decidiram usar as mesmas nanopartículas para tratar aterosclerose. Maranhão percebeu que elas também se acumulavam nas regiões das artérias onde surgiam lesões características da doença.
A aterosclerose é fruto de um processo inflamatório dos vasos sanguíneos. O tratamento normalmente se reduz à desobstrução de artérias entupidas ou à administração de medicamentos que controlam variáveis associadas ao risco vascular, como a pressão e o colesterol.
Nanopartículas de LDL com o quimioterápico paclitaxel reduziram em até 60% as lesões ateroscleróticas em coelhos. O paclitaxel é, antes de mais nada, uma droga antiproliferativa. Nas inflamações que acompanham a aterosclerose é comum ocorrer a proliferação de macrófagos e do tecido muscular que reveste as artérias. O medicamento carregado pelas nanopartículas corrige os danos da inflamação.
"A doença coronária do transplante cardíaco é "parente" da aterosclerose clássica", explica Stolf. Nas duas situações, surgem placas que podem obstruir os vasos. As semelhanças motivaram o diretor do Incor a testar as nanopartículas com quimioterápicos em um esforço para melhorar a sobrevida depois dos transplantes. Cerca de 10% dos transplantados apresentam algum tipo de alteração na coronária um ano depois do procedimento. Cinco anos depois, o porcentual sobe para 50%. Um quarto das pessoas que se submetem à cirurgia desenvolve lesões ateroscleróticas graves.
"É a principal complicação que limita a sobrevida tardia do doente (período que começa um ano depois do transplante)", afirma Stolf. Em coelhos, as alterações na coronária diminuíram 50% com a nanotecnologia. "Agora, vamos associar também (a droga) metotrexate. A eficácia deve ser ainda maior", considera o diretor do Incor.
Ele acredita que, no futuro, será possível associar as nanopartículas de LDL a imunossupressores que evitam a rejeição do transplante, mas possuem vários efeitos adversos. "Desta forma, a toxicidade diminuirá muito", aponta o pesquisador.

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Cientistas criam novo material capaz de resistir a altas temperaturas

Feito totalmente de carbono, ele pode fluir e esticar lentamente.

 

Pesquisadores do Japão inventaram um novo material que é capaz de suportar temperaturas extremas e que, esperam seus criadores, poderá ser usado nos motores de carros e naves espaciais. 

Feito totalmente de carbono, ele pode  fluir e esticar lentamente, como mel grosso, e retorna à forma original, disse a cientista de materiais Xu Ming, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada do Japão.
"Ele parece uma esponja metálica porosa, é feito de trilhões de nanotubos", disse ela. "Quando você o estica e solta, ele retorna devagar (à forma original)".
Uma descrição da invenção aparece na edição desta semana da revista Science.
Os tubos de carbono, com 5 nanômetros de diâmetro, crescem numa mistura de silício, ferro e água, e são capazes de manter forma e função numa gama de temperaturas que vai de -196º C a 1.000º C, num ambiente sem oxigênio.

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Cientistas analisam tipos de alga que teriam um bilhão de anos

Para especialistas, descoberta pode mudar radicalmente teorias sobre origem das plantas verdes atuais.

 


Cientistas que estudavam duas espécies de algas que crescem em regiões profundas dos oceanos concluíram que elas podem ter surgido a cerca de um bilhão de anos e seriam verdadeiros "fósseis vivos".
A descoberta, feita por uma equipe de pesquisadores nos Estados Unidos e da Bélgica, pode transformar as teorias sobre quais plantas seriam as precursoras de todas as plantas verdes existentes hoje.
Os estudiosos recolheram amostras de algas que já eram conhecidas e pertenciam a dois gêneros, Palmophyllum e Verdigellas.
Elas foram encontradas a cerca de 200 metros no fundo do mar e, segundo os estudiosos, possuem pigmentos especiais que permitem aproveitar a luz que chega a essa profundidade para fazer a fotossíntese.
Os cientistas foram os primeiros a analisar o genoma dos dois organismos. E foi esta análise que revelou a impressionante origem dessas algas.
As conclusões da equipe foram publicadas na revista científica Journal of Phycology. 
Diferentes
As plantas verdes até hoje foram classificadas em dois grandes grupos, ou clados - grupos de espécies com um ancestral comum.
Um deles inclui todas as plantas terrestres e as algas verdes com estruturas mais complexas, conhecidas como carófitas. O outro clado, o das clorófitas, abrange todas as algas verdes restantes.
A maioria dos estudos feitos anteriormente tentou determinar quais plantas antigas deram origem às carófitas, mas houve poucas pesquisas sobre a origem das outras algas verdes.
O cientista Frederick Zechman, da California State University, em Fresno, e sua equipe coletaram e estudaram amostras de Palmophyllum encontradas na região da Nova Zelândia (Oceano Pacífico), e Verdigellas da região oeste do Atlântico.
Elas são bastante peculiares, porque embora sejam multicelulares, cada uma de suas células não parece interagir com as outras de forma significativa.
Cada célula está acomodada sobre uma base gelatinosa que pode dar origem a formas complexas, como caules.
Os cientistas analisaram o DNA nas células das algas e concluíram que, em vez de pertencer ao clado das clorófitas, as duas espécies pertenceriam, na verdade, a um grupo novo e distinto de plantas verdes, que é incrivelmente antigo.
Algas analisadas têm estrutura celular diferente de outras
Os cientistas acham que elas são tão diferentes, que deveriam ser classificadas em uma ordem própria.
"Ao compararmos essas sequências genéticas aos mesmos genes em outras plantas verdes, descobrimos que essas algas verdes estão entre as primeiras plantas verdes divergentes, ou seriam talvez a primeira linhagem divergente de plantas verdes", disse Zechman à BBC.
Se este for o caso, segundo o cientista, essas algas poderiam ter surgido há um bilhão de anos.
Progenitoras das Plantas
Para ele, a descoberta poderia "transformar" nossa visão sobre que planta verde foi o ancestral de todas as que existem hoje.
Até o presente, os cientistas acreditavam que a progenitora das plantas verdes seria uma planta unicelular com uma estrutura em forma de cauda chamada flagelo, que permitia que a planta se movesse na água.
Mas a equipe de Zechman não encontrou flagelos nas algas observadas, o que pode ser uma indicação de que as plantas verdes mais antigas do planeta podem não ter tido flagelos.
Zechman disse que as algas estudadas por sua equipe podem ser qualificadas como "fósseis vivos", embora não se tenha conhecimento da existência de fósseis reais dessas algas.
Sua habilidade de utilizar luz de intensidade baixa permite que cresçam em águas profundas - o que pode ser a chave de sua impressionante longevidade.
Em profundezas como essas, as plantas sofrem menos perturbações provocadas por ondas, variações de temperatura e por predadores herbívoros que poderiam se alimentar delas.
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O desafio de inovar e ser verde



O desafio de inovar e ser verde
Nenhum país até hoje ficou rico sem desmatar



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Japão quer cooperar com países que compartilham florestas da Amazônia.

Autoridade diz que o país propôs mais de R$ 25 bilhões de financiamento a vários países.

César Araújo/21.05.2010/AE
A Amazônia está perdendo rapidamente
suas árvores pelo desmatamento


O governo do Japão tem interesse em atuar em conjunto com os países que dividem as florestas da Amazônia para reduzir os efeitos da mudança climática, disse nesta quinta-feira (21) Takehiro Kano, diretor da Divisão de Mudança Climática.

- Estamos interessados em trabalhar com os países latino-americanos que compartilham as florestas amazônicas. Acabamos de começar a fazê-lo.

A Amazônia tem uma extensão de 4,1 milhões de hectares, mas está perdendo rapidamente suas árvores pelo desmatamento. Kano explicou que na próxima terça-feira (26) na cidade japonesa de Nagoya, na Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Biodiversidade (COP10), serão analisados os diversos aspectos da associação com Papua Nova Guiné como parte do programa das Nações Unidas de Redução de Emissões Oriundas por Desmatamento e Degradação das Florestas (REDD, na sigla em inglês).  
Por intermédio do REDD, com o apoio de países como o Japão e França, deverá começar no próximo ano a atuação no Brasil para a proteção das florestas, explicou Kano. O diretor da Divisão de Mudança Climática manifestou que o governo japonês espera que "Equador apoie o acordo de Copenhague para trabalhar com eles em alguma negociação".

Por outro lado, o funcionário japonês expressou que o Japão está disposto a apoiar a redução de danos e adaptação dos países vulneráveis à mudança climática, ao lembrar que propôs a chamada iniciativa Hatoyama, que envolve um financiamento equivalente a R$ 25,2 bilhões (US$ 15 bilhões) em três anos.

Durante a cúpula de Copenhague os representantes de 50 países acordaram elevar para R$ 6,7 bilhões (US$ 4 bilhões) o financiamento até 2012 do fundo mundial para impulsionar a recuperação de áreas afetadas pelo desmatamento em países em desenvolvimento.

A destruição florestal do planeta representa 20% das emissões anuais de carbono em nível mundial. Kano lembrou que o Protocolo de Kyoto em 1997 não inclui as emissões de gases poluentes de países emergentes, entre estes China, Índia, África do Sul, Brasil e México, que atualmente têm grande peso na economia do planeta.

- Nenhum desses países têm obrigações para reduzir ou mitigar a mudança climática. 
Esse protocolo, criado em 1997 e que expira em 2012, começou a vigorar em 2005. Por meio do documento, 37 países industrializados e a União Europeia se comprometeram a reduzir em 5,2% as emissões de gases causadores do efeito estufa, considerados os responsáveis pelo aquecimento global, tomando por base o que foi emitido em 1990.

Kyoto é importante por ser o primeiro passo para um compromisso global de corte de emissões. O acordo previa metas para reduzir as emissões de países desenvolvidos, mas poupava os em desenvolvimento, como o Brasil, o que reduziu muito os seus efeitos. Além disso, os Estados Unidos não assinaram o protocolo, tornando-o um tanto ineficaz. O país emite 20% dos gases, a Europa 12% e o Japão 4%, mas China e a Índia já lançam 23% e 6%, respectivamente.

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Desenvolva uma carreira verde

O tema sustentabilidade é cada vez mais parte do mundo corporativo e vai afetar a carreira de todo e qualquer profissional.

Em março deste ano, Frederico Cintra, de 34 anos, especialista de produtos da área jurídica do HSBC, passou 15 dias no Centro Climático do banco, no litoral do Paraná. Localizado em plena mata atlântica, o centro ajuda funcionários da instituição financeira a entender o aquecimento global com trabalhos de campo. Os profissionais aprendem como a sustentabilidade afeta os negócios do banco e onde estão as oportunidades de melhoria. “Voltei ao trabalho em São Paulo com outra visão”, diz Frederico.

Desde então, ele elaborou um projeto de conscientização para os colegas de sua unidade, para reduzir o uso de papel e copos de plástico. “Além do respeito ao meio ambiente, o envolvimento dos funcionários trará redução de custos para o banco.” Disseminar a consciência ambiental é a condição do HSBC para quem passa este tempo no Centro Climático, que em 2009 deverá ter mais de 400 funcionários latino-americanos selecionados pela instituição. Além do Brasil, há unidades na China, na Índia, nos Estados Unidos e na Inglaterra, que treinam 2 400 pessoas por ano. O tema sustentabilidade faz cada vez mais parte do mundo corporativo e vai afetar a carreira de todos os profissionais.

O projeto do HSBC mostra que as empresas não só estão preocupadas com o assunto, como querem engajar os funcionários no debate, fazendo-os entender a importância dele para, no futuro, transformá- lo em competência a ser exigida. “Depois de entender a grandiosidade do projeto, vem o aprendizado pessoal. Daí, passo a ser responsável por disseminar isso no trabalho, em casa, na roda de amigos”, diz Frederico.
Frederico Cintra, 34 anos, do HSBC, entre copos plásticos usados: nova consciência


“O profissional do futuro é o profissional sustentável”, diz Claudia Malschitzky, diretora do Instituto HSBC Solidariedade. “Clientes, comunidades e parceiros esperam esta atitude.” Incluir a sustentabilidade nas práticas de negócios é, basicamente, buscar resultados sem comprometer a perenidade da empresa nem prejudicar a sociedade ou o meio ambiente. No jargão da responsabilidade social corporativa, usa-se o termo PPP (people, planet, profit, em inglês, ou seja, pessoas, planeta e lucro).

Até hoje, a grande maioria das empresas trata o assunto como uma obrigação: a organização cumpre uma determinada norma ambiental ou faz algum investimento social porque a lei exige ou por ação de marketing, entendendo que a imagem de sustentável vai agradar aos acionistas e consumidores. “Essa é uma visão limitada do assunto e revela a postura reativa das empresas”, diz Luiz Eduardo Loureiro, diretor da consultoria Monteiro e Associados, de São Paulo. Pensando assim, diversas empresas formaram áreas de sustentabilidade e recrutaram profissionais com expertise na área. Poucas empresas, no entanto, foram bem-sucedidas ao incorporar o conceito de sustentabilidade à cultura de negócios.

Mas há exemplos de bons resultados, como é o caso da Natura e do Banco Real, que faz parte do Grupo Santander. O que vai ocorrer a partir de agora, prevê o consultor Luiz Eduardo, é que mais empresas passarão a incorporar o conceito em sua missão e irão aplicá-lo no planejamento estratégico. Essa mudança faz com que a sustentabilidade passe a ser vista como um valor para o negócio — e as empresas vão passar a exigir que os profissionais o pratiquem. É por isso que sustentabilidade tem a ver com carreira. “Isso não é discurso, já está acontecendo”, diz Luiz Eduardo. “Todos terão que ter este conceito muito claro na cabeça. O profissional deve olhar para a sustentabilidade independentemente de sua função.”
Mas não se trata apenas de defesa do meio ambiente ou de promover ações sociais. Depois da crise financeira iniciada no ano passado, ficou mais claro para as organizações que a sustentabilidade também engloba aspectos econômicos e culturais.

Mais importante, depois que muitas empresas quebraram por causa de uma visão imediatista de resultados, o mercado entendeu que a sustentabilidade tem a ver com a garantia da continuidade. Em vez de focar apenas no lucro, o headhunter Luiz Carlos Cabrera, da PMC Consultores e da Amrop Hever Group, diz que o profissional sustentável deve se concentrar nos quatro componentes do conceito da sustentabilidade: resultado economicamente viável, ser socialmente responsável, ser culturalmente aceito e atuar de forma ecologicamente correta. Segundo Cabrera, o profissional que não adotar essa atitude vai desaparecer.

“A sustentabilidade passa pelas decisões de compras, investimentos de recursos, análise de fornecedores, relevância dos projetos, pensamento do consumidor, vantagens e benefícios sociais e ecológicos das ações”, diz Camila Cheibub Figueiredo, sócia da Neurônio Ativação da Cidadania, de São Paulo, que assessora empresas na implantação de programas de sustentabilidade. Em suma, cada decisão cotidiana de um profi ssional pode — e deve — levar em conta uma análise sustentável.

Um exemplo desse pensamento sustentável é o projeto que Juliana Seidel, de 31 anos, e Edy Merendino, de 29, respectivamente, especialista sênior e engenheiro de desenvolvimento ambiental, apresentaram à direção da fabricante de embalagens Tetra Pak, empresa onde trabalham. Em parceria com a equipe de TI, a dupla concebeu o site Rota da Reciclagem (www.rotadareciclagem.com.br).

O endereço usa a tecnologia do Google Maps para apontar a localização e o contato de cooperativas, pontos de entrega de materiais recicláveis e comércios ligados à cadeia de reciclagem de embalagens da Tetra Pak pós-consumo em todo o país. Desde que entrou no ar, em março de 2008, o site já teve 153 000 visitas e 209 000 consultas. O número de cooperativas e recicladoras cadastradas pela Tetra Pak cresceu mais de 85%, de pouco menos de 1 000 para 1 850 nomes em um ano e meio. “O projeto traz benefícios para o meio ambiente, para o mercado de reciclagem, para os consumidores e para a sociedade”, diz o engenheiro Edy. “Há uma visão de longo prazo para todas essas ações.”

Adotar essa atitude não é fácil e exige que o profissional defenda mais vigorosamente os valores em que acredita. Isso quer dizer que o funcionário deve aprender a dizer “não” quando sentir que a sustentabilidade de um negócio ou de um relacionamento está ameaçada. É uma questão de ética. Pode ser duro, mas se você conseguir, será um profissional mais respeitado. O ex-presidente da Medtronic, empresa americana de tecnologia médica, e atual professor de liderança na escola de negócios de Harvard, Bill George, autor do best-seller Liderança Autêntica (Editora Gente), escreve no livro que “a integridade deve nortear as ações diárias dos empregados e é central na condução dos negócios”. A boa notícia é que a área de sustentabilidade pode proporcionar oportunidades interessantes de carreira.

Ainda há poucos profi ssionais preparados para lidar com o assunto. “As pessoas que se interessam pelo tema buscam trabalhar no pequeno grupo de companhias que se destacam por adotar essa prática, quando, na verdade, elas deveriam fazer o contrário”, diz o consultor Luiz Eduardo. “As oportunidades estão na imensa maioria de empresas que não adotam o conceito consistentemente.” Veja o caso de Juliana e Edy na Tetra Pak. O segredo para identificar as oportunidades é virar a chave da cabeça e mudar o modelo mental. O mundo espera isso de você.

Perguntas cotidianas Como aplicar a sustentabilidade na relação com:
Fornecedores

Você é justo quando negocia preços? Eles farão negócios com você novamente?

Chefe

Você aceita ordens que contrariam seus valores? Superestima custos no início para surpreender o chefe com economia no fim?

Consumidores
Você consome os produtos que sua empresa vende no mercado? Considera correta a maneira como eles são fabricados?

• EquipeVocê ouve as ideias da sua equipe com interesse genuíno? Repassa à equipe ordens da empresa que contrariam seus valores?

Sociedade

O que você faz para sua empresa poluir menos?
Fonte: Revista Você S.A

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Em 2011 HORA DO PLANETA

A próxima edição da Hora do Planeta já tem data marcada: sábado, 26 de março de 2011, das 20h30 às 21h30.

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas. Durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global.

Em 2010, milhões de brasileiros apagaram as suas luzes e mostraram sua preocupação com o aquecimento global.  Em 2011, anote em sua agenda e participe.

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Rumo ao Septacampeonato

(via http://reciclandoaeducacao.zip.net/)
Não é apenas no futebol que o Brasil se destaca mundialmente. Pelo 6.º ano consecutivo o país é o maior reciclador de latas de alumínio do mundo.
A pesquisa foi realizada e divulgada pela ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) e pela Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclagem), e desde 2001 que o Brasil é líder absoluto. No ano passado o país foi o vencedor com 139,1 mil toneladas de latas recicladas.
Os responsáveis por esta marca não são, infelizmente, apenas o incentivo à preservação do meio ambiente e o governo, mas também, as grandes taxas de miséria e desemprego que castigam o nosso país. E graças a essa realidade que o catador de rua se destaca como um verdadeiro “artilheiro”.
Em média as recicladoras pagam R$ 3,50 pelo quilo da latinha reciclada. Pode-se afirmar então, que neste último ano, as pessoas que reciclaram latas ganharam, aproximadamente, R$ 1,7 bilhão. Com esta quantia daria para comprar 4,857 milhões carros populares**.
Desta vez, quem “veste” a camisa 10 não é apenas um craque, são vários “fenômenos” anônimos que, muitas vezes inconscientemente, contribuem para a gloria do nosso país e para o futuro dele. São os catadores de rua.

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Com tecnologia nacional, Brasil se prepara para liderar indústria de biopolímeros

Sendo um dos principais celeiros do mundo, com grande diversidade biológica, o Brasil está bem posicionado para ser um dos principais produtores de biopolímeros no mundo, inclusive com tecnologia nacional, mas para isso precisará superar os desafios de criar demanda no mercado interno e desenvolver metodologias de certificação próprias para ganhar confiança da cadeia produtiva e dos consumidores.
Segundo estudos da consultoria americana Frosta & Sullivan, o mercado de biopolímeros no Brasil atingiu cerca de R$7,9 milhões em 2009. Enquanto isso é pequeno comparado com setor de petroquímico que fatura anulamente mais de R$10 bilhões anuais, a taxa de retorno de investimentos no setor podem crescer anualmente cerca de 140% até 2015.
Este crescimento se dá com maior demanda por embalagens e produtos que possam substituir o plástico oriundo de petróleo, que ao mesmo tempo emitam menos gases efeito estufa e sejam biodegradáveis. Atualmente os grandes motores desta demanda são o setor alimentício e o automotivo, que já buscam alternativas.
João Carlos de Godoy Moreira, diretor de Tecnologia e Inovação da Biomater Eco-Materiais, empresa que saiu dos laboratórios da Universidade Federal de São Carlos e se associou à holandesa Rodenburg Biopolymers, sente esta crescente demanda na pele, o que afeta as suas ações de marketing, o que contrasta com a necessidade de difundir a tecnologia,
“Somos uma empresa pequena e já estamos com uma capacidade tomada de clientes, tanto que estamos deixando de investir em publicidade e participar de feiras porque estamos trabalhando com a nossa capacidade máxima,” explicou.
A Biomater já está estudando planos de abrir uma fábrica para atender à demanda.
Diferentemente do México, o maior concorrente regional que produz biopolímeros do milho, o Brasil pode escolher a fonte da matéria prima entre mandioca, batata, cana de açúcar e até outras culturas que não competem diretamente como fonte de alimentos.
Também diferenciando-se do bioplástico, que é um polímero tradicional como polietileno só que feito de matéria renovável com o etanol – um dos principais produtos que a Braskem e Solvay Indupa estão usando para surfar a crescente onda verde – os biopolímeros propriamente ditos são materiais com as mesmas características de alguns plásticos, mas que são totalmente biodegradáveis.
ORIGEM E PROCESSOS ORGÂNICOS
Existem na verdade três principais tipos de biopolímeros no mundo: o baseado em amido, que pode ser usado para vários usos como copos, sacolas e embalagem de alimentos como iogurte; o PLA (ácido polilático) que pode ser usado para os mesmos fins, com a vantagem de ter resistência térmica; e o BHP (polihidroxibutirato) que é manufaturado por meio fermentação bacteriana de matéria orgânica.
Além das grandes empresas no Brasil como Braskem, Basf e Solvay, que estão pesquisando estes materiais, existem vários laboratórios dentro das universidades e pequenas empresas que estão estudando estes materiais e aprimorando tanto a técnica de produção quanto as suas características físicas para ampliar criar cada vez mais usos para estes produtos.
Com as pesquisas que estão sendo realizadas em institutos de pesquisas, universidades e empresas, o setor espera aperfeiçoar o material e diminuir as suas limitações.
“Os biopolímeros têm muito que caminhar, mas já evoluíram bastante, até pouco tempo eles não agüentavam altas temperaturas, hoje eles já suportam”, disse Walcenyr Neto, gerente de produto do Ingeo®, biopolímero desenvolvido há nove anos pela Cargill na América de Norte.
A alemã Basf, por exemplo, em parceria com a Corn Products, está apostando no material, mesmo produzindo outros tipos de polímeros de matéria prima não orgânica. Como qualquer produto novo que chega ao mercado, os biopolímeros ainda não têm a mesma escala de produção de um material que já é uma commodity, o que reflete no alto custo do material, afirmou Letícia Mendonça, gerente de Negócio de Especialidades da Basf para a América do Sul.
“O material começa sendo usado em um nicho específico, que com o tempo vai se ampliando”, disse Mendonça, da Basf. “Eu não acredito que ele irá substituir o plástico convencional em tudo que a gente vê no mercado hoje”.
O material já vem sendo usado para a fabricação de embalagens, especialmente as que se contaminam com alimentos, sacos para lixo orgânico, produtos descartáveis em geral e produtos para agricultura, porém está ganhando outras aplicações mais elaboradas, que exigem alta performance e estabilidade ambiental, como em produtos semi-duráveis e duráveis.
“A presença de biopolímeros em eletrônicos verdes e na indústria automobilística está crescendo”, comentou Moreira, da Biomater. “O material é reciclável, como qualquer outro plástico, com a vantagem de ser biodegradável quando as outras alternativas de reciclagem se esgotarem”.
GANHAR CONFIANÇA
Um dos grande desafios, no entanto, é a padronização e certificação do produto.
No Brasil não existem laboratórios homologados para certificar nem os biopolímeros, nem os produtos transformados, indicando que realmente o material é de fonte renovável e/ou biodegradável e compostável. O sistema de certificação deverá ser ligado ao Inmetro, que homologa os laboratórios aptos a realizarem os testes.
Moreira, da Biomater afirma que não é apenas o produtor de resina que necessita da certificação, mas também os transformadores, têm que certificar o produto final, para dar garantias ao consumidor de que ele realmente está manipulando um material compostável.
Sem a possibilidade de comprovação da origem do material, o acesso aos benefícios fiscais fica bloqueado, mesmo que governo ainda preste pouca atenção a este setor.
“Como o governo dará incentivos se não tem a comprovação da origem do produto?”, questiona Moreira. “O primeiro passo é ter o sistema de certificação organizado para podermos organizar todo o processo”.
A opção no momento é buscar certificação no exterior, que além de custa caro, leva cerca de sete meses.
Como falta de padronização e certificação nacional, a cadeia também demora a desenvolver-se, principalmente na adaptação do setor transformador que precisa investir em maquinário e conhecer melhor as cacaratecrísticas físcias do produto. Analogamente, o setor de plásticos oriundos da petroquímica conta com cerca dezenas de fabricantes de resinas e mais cerca de 5 mil transformadores.
Apesar da diretora da Basf afirmar que os transformadores precisam fazer poucos investimento para manipular os biopolímeros, existem diferenças importantes.
“Não é tão simples, não basta pegar um plastico biodegradável e colocar na extrusora, existem uma série de complicantes”, afirmou Maria Filomena Rodrigues, pesquisadora do Centro Tecnologia de Processos e Produtos do IPT.
Ademar Benévolo Lugão, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares, órgão vinculado à USP acredita que, para o transformador, seja muito difícil processar alguns tipos de biopolímeros, em particular os originados do amido.
“Quanto mais natural ele for, mais difícil é o processamento, o polímero sintético, já está aperfeiçoado para um sistema de produção adaptado ao maquinário disponível em nossos parques industriais,” explicou.
Não obstante estas questões, as pesquisas têm reduzido os preços, fato que permitiu à Cargill e a Bunge testar o mercado agrícola importando sacaria feitas de biopolímeros, à transportadora aérea Tam, que já introduziu o material biodegradável como seus pratos de refeição servidos durante os voos, enquanto grandes redes de varejo com o Wal Mart estuda a introdução de bandejas biodegradáveis para vendar frutas e legumes.
“Os biopolímeros já custaram 14 mais que os sintéticos, sendo que hoje os valores já estão bastante próximos devido à escala de produção que já atingimos”, disse Neto. “Nesse ritmo, em breve teremos valores competitivos ou mesmo inferiores ao dos polímeros convencionais”.
Para ele, o ganho de escala vai ser a principal chave para destravar o setor. Ele compara com o desenvolvimento de mercado de outras resinas que enfrentaram um ciclo longo até ganhar ubiquidade no mercado.
“A consultoria McKinsey mediu o tempo que os principais plásticos demoraram para vender 150 mil toneladas em um ano”, disse Neto. “O estudo mostrou que o PET demorou 12 anos, o polipropileno seis anos e o Ingeo entre 9 a 11 anos, sendo que já estamos completando nove anos no mercado”.
Com as grandes empresas do setor petroquímico cada vez mais desafiadas a melhorar sua pegada de carbono e com um público cada vez mais consciente, o espaço para novos produtos menos impactantes ao meio ambiente, mas que tenham bom espectro de uso, está aberto.
Mas para isso é preciso de políticas públicas para distinguir como melhor usar os biopolímeros e quais os usos mais adequados, pois os plásticos feitos de petróleo ainda vão estar presente na sociedade.

fonte: http://www.fourjet.com.br/blog/?cat=1&paged=4

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A sustentabilidade do crescimento

Em qual parte da casa o consumo de água é maior? Será nos banheiros, na cozinha ou na área de serviço?
Para fazer o diagnóstico do consumo a Companhia de Saneamento de São Paulo, Sabesp, e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, desenvolveram um projeto que permite localizar onde o morador consome mais água. Com essa informação, as ações de conscientização da companhia poderão ser mais focadas.
Parte do projeto foi apresentado no 6º Congresso Internacional de Perdas de Água, realizado esta semana, em São Paulo. “Esse conhecimento possibilitará à Sabesp elaborar um plano de contingência ou campanhas de comunicação para conscientização sobre uso racional da água e instalação de equipamentos economizadores.”, explicou o gestor do Programa de Uso Racional da Água, Pura, da Sabesp.
Foram instalados medidores de consumo no cavalete e em cada ponto de entrada de água, incluindo torneiras, bacias sanitárias, etc, em 40 residências, o que possibilitou a análise de cada cômodo da casa.
As conclusões apontaram que com relação à vazão noturna, entre 3 e 4 horas, as pessoas também consomem água em atividades domésticas. O que se imaginava como sendo vazamento noturno, é verdade, consumo.
As pesquisas terão continuidade e mais residências devem ter medidores instalados.
*Com informações da Sabesp.

fonte: http://www.fourjet.com.br/blog/?cat=1&paged=3

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A tecnologia em favor do meio ambiente.

Se tem duas coisas que estão cada vez mais ligadas é a tecnologia e o meio ambiente. Toda a preocupação com os problemas ambientais que o planeta está sofrendo tem muito a ver com o desenvolvimento de novas tecnologias durante muitos anos. Desde a época em que o homem se preocupava só em enriquecer, toda a fauna e flora foi prejudicada e danificada.

Mas ainda bem que as coisas mudaram, pois hoje a preocupação  com meio ambiente é bem maior. As grandes empresas, que antes fechavam seus olhos para a preservação,  estão investindo nesses cuidados.

A tecnologia só tem a acrescentar, pois novas formas de consumo de eletricidade, de matérias-primas e de energias renováveis sugiram através do interesse nos problemas ambientais que foi despertado  depois e muitos anos de apatia.
Hoje podemos contar com aparelhos que geram mais economia e evitam desperdício. Claro que todas essas mudanças não foram da noite para o dia, nem porque as empresas resolveram fazer uma boa ação, muitas dessas inovações existem porque o homem se viu ameaçado, e tudo começou a afetar no bolso, que infelizmente é a única coisa que realmente pode fazer a sociedade parar para prestar atenção.

fonte: http://www.fourjet.com.br/blog/?p=84

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Como reduzir os gases do Efeito Estufa?

Olá amigos!

Os gases do efeito estufa são aqueles que ficam acumulados na atmosfera terrestre e mantém o calor irradiado pela superfície terrestre, deixando o planeta mais quente. Esse fenômeno é natural, mas devido à crescente quantidade deles na atmosfera, o aumento de temperatura já chega a prejudicar o equilíbrio entre os sistemas. Por isso, reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2), do metano (CH4) e do óxido nitroso (N2O), entre outros, deve fazer parte do nosso dia-a-dia.
Abaixo algumas dicas que a galera da revista Atitude Sustentável separou para nós!

Transporte
1. Quando possível, ir para os lugares a pé ou de bicicleta.
2. Incentnivar a cidade e as empresas a adotar uma politica de proteção aos ciclistas, como construir ciclovias e estacionamentos de bicicleta.
3. Evitar andar sozinho no carro. Alternativas dar ou pegar carona ou usar transporte coletivo.
4. Fazer revisão frequente dos carros e calibrar os pneus.

Consumo
5. Produtos locais poluem menos, já que precisam de menos transporte.
6. Usar produtos reciclados ou recicláveis.
7. Comprar apenas o que for necessário, utilizar ao máximo todos os produtos e vender, doar e reutilizar aqueles que seriam descartados.
8. Comprar produtos e eletrodomésticos com eficiência de energia.
9. Usar Ecobags para carregar as compras e evitar o uso de sacolinhas plásticas.

Casa
10. Manter a panela centralizada na boca do fogão faz com que aqueça mais rápido.
11. Fogões a gás emitem 50% menos de gases do efeito estufa que fogões elétricos.
12. Chuveiros elétricos chegam a emitir até quatro vezes mais gases do que os aquecidos à gás.
13. Evitar usar a secadora e usar o varal chega a emitir menos 3 kg de gases por lavagem.
14. Lavar a roupa com água fria, e não quente, pode reduzir a emissão de gases do efeito estufa em até 15 vezes.
15. Quando for construir ou reformar a casa, opte pela instalação de sistemas de armazenamento da água da chuva e utilização de energia solar.

Resíduos
16. Encaminhe os resíduos para reciclagem.
17. Separe corretamente os tipos de materiais e descartar de maneira adequada.
18. Faça compostagem com materiais orgânicos.

Energia
19. Sempre que possível, trocar o ar condicionado pelo ventilador.
20. Apagar as luzes sempre que não forem utilizadas e tirar da tomada os aparelhos que permanecem em stand-by.
Forte abraço.

fonte:http://www.reacaoambiental.com.br/?p=5763

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Polícia Florestal mapeia pontos de venda de animais silvestres no Rio

Número de ocorrências deste ano deve ultrapassar o do ano passado


Carolina Farias, do R7 04/10/2010 às 05h27



Com apenas um batalhão para todo Estado do Rio de Janeiro, a Polícia Florestal e de Meio Ambiente mapeou os pontos mais críticos de venda de animais silvestres na região metropolitana e Baixada Fluminense (veja o mapa abaixo).


As feiras livres são os locais onde vendedores e traficantes de animais agem com tranquilidade. A Polícia Civil e também o batalhão afirmam que a reincidência nesses casos é grande, já que a punição é leve e quase nunca o criminoso fica na prisão ou é processado, apesar de ser um crime previsto em lei federal (9.605). Mesmo sendo pego em flagrante, o vendedor assina na delegacia um compromisso de que vai comparecer à Justiça e volta para as ruas.

Até o fim de agosto deste ano, o número de ocorrências relativas à fauna selvagem - apreensões de bichos, armadilhas, armas e detenções - registradas pela Polícia Florestal foi de 236 - houve 237 prisões e 4.635 animais recuperados. Em todo o ano passado, foram 255 casos - 175 detidos e 2.858 bichos silvestres recolhidos.


As feiras livres, onde tradicionalmente são encontrados animais silvestres, estão principalmente em São Gonçalo, nos bairros de Alcântara e Neves; Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Belford Roxo (Baixada Fluminense), além de bairros na zona norte do Rio, como Honório Gurgel, Tijuca e São Francisco Xavier.

Segundo o comandante-geral do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente, tenente-coronel Mário Márcio Fernandes, o número de ocorrências neste ano vai ultrapassar o do ano passado, porque as operações estão mais planejadas e com maior presença estratégia de policiais para evitar a venda. O batalhão tem 400 homens espalhados em 15 postos no Estado.

- Nos fins de semana, principalmente, essas feiras concentram mais pessoas. É uma prática que tem mais de 30 anos, um costume que veio dos índios.



Pássaros e mamíferos

Os animais mais encontrados para serem vendidos nas feiras são os passarinhos, capturados na região metropolitana e na Baixada. Os animais também vêm de Estados do Centro-Oeste e do Nordeste. Pequenos mamíferos, como pacas e tatus, são outros bichos comercializados.

Os pássaros de canto são os mais valiosos. As espécies mais comuns encontradas nas mãos dos criminosos são sabiás, curiós, galos-da-serra, tiês-sangue, canários-da-terra e trinca-ferro. Araras e tucanos também são comuns nas mãos desses criminosos.

Legalizado, com certificado do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), um curió pode custar R$ 30 mil. Uma arara pode ser comprada por R$ 15 mil. Já na feira pode custar entre R$ 200 e R$ 400.


Segundo Fernandes, muitas dessas espécies nem são mais encontradas no Estado.

- O Rio é muito grande. Pela proximidade com a malha urbana, em muitas áreas verdes, reservas, não se encontram mais essas espécies.

A Polícia Civil tenta desarticular esquemas de venda de animais em feiras por meio da identificação desses traficantes e de quem compra, de acordo com o titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, Marcos Cipriano.

- Alguém diz qual vai ser o preço, negocia com quem faz a captura. Eles andam e oferecem os animais. Não são somente aves, tem também jacarés e cobras.

As condições em que esses bichos são tratados pelos traficantes são de completa crueldade. A maioria das aves é transportada em tubos de PVC. Outros animais são colocados em caixas de madeira ou papelão. Para chegarem aos pontos de venda, são transportados escondidos em carros, para não despertarem suspeitas. As vias para o tráfico são as rodovias. Segundo o delegado, boa parte desses bichos chega da Bahia ou do Espírito Santo.

- É uma barbárie a forma como esses animais são tratados. Cerca de 70% deles morrem.

Saiba como denunciar


Cipriano critica a legislação porque muitos dos criminosos capturados “saem da delegacia e voltam para a feira”.

- Essa lei é de menor potencial ofensivo. Nós levamos para a delegacia, ele assina um termo, vai ao juiz e é liberado.
Para o promotor Marcus Leal, da 3ª Promotoria do Meio Ambiente da capital, a lei não desestimula a prática do crime por parte desses vendedores e traficantes de animais. No entanto, existem alguns agravantes que podem manter o criminoso na cadeia, como reincidência ou presença do animal na lista do IUCN (sigla em inglês para União Internacional de Conservação à Natureza), que lista os bichos em risco de extinção.

- Na primeira vez, o infrator pode ter o benefício de não ser processado. Mas, se caracterizar tortura grave, ou se o animal estiver na lista [da IUCN] essa situação muda. Quem tem um cativeiro grande não pode ter a mesma punição de alguém pego com um passarinho em uma gaiola.

Para denunciar qualquer situação suspeita que envolva animais silvestres no Estado do Rio, a população deve ligar para (0xx21) 2701-8262, que funciona 24 horas. As denúncias também podem ser feitas pelo e-mail permanênciabpfma@yahoo.com.br.

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Sistema de Proteção da Amazônia em Manaus completa sete anos de atividade

De acordo com Monteiro, a instituição ainda contribui com pesquisas em âmbito regional, promovendo a proteção e o desenvolvimento da Amazônia. O objetivo é integrar e gerar informações atualizadas para articulação e planejamento e a coordenação de ações globais de governo na Amazônia Legal, para a proteção, a inclusão e o desenvolvimento sustentável da região. Mensalmente, a unidade instalada na capital do Amazonas recebe mais de 100 visitantes, representando dezenas de instituições.
“Vale destacar o trabalho da Divisão de Meteorologia e a consolidação da Divisão de Sensoriamento Remoto, que passaram a gerar produtos de alta qualidade. A ênfase está na aplicação de técnicas de processamento digital de imagens, usando uma informações de radar, coletadas pelas aeronaves.”
Em outubro do ano passado, foi implantado o Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic) e o Programa de Capacitação Científica e Tecnológica para o Desenvolvimento de Estudos e Projetos Aplicados ao Sipam (Prosipam). Com isso, foram aprovados os Projetos da Rede de Monitoramento e Pesquisa de Fenômenos Meteorológicos Extremos na Amazônia (Remam 1 e 2).
Além da unidade em Manaus – responsável por Amazonas e Roraima – e do Centro de Coordenação Geral em Brasília, o Sipam conta com centros regionais em Porto Velho, que atende Acre, Mato Grosso e Rondônia, e em Belém, responsável por Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins.



Fonte: Agância Brasil por Amanda Mota, Repórter da Agência Brasil

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Filtro de água nanoeletrificado

Agência FAPESP – Cientistas da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo tipo de filtro de água, que funciona muito rapidamente e tem baixo custo. O objetivo é poder aplicar a tecnologia em países em desenvolvimento.
O funcionamento do filtro se baseia na nanotecnologia. Ele é formado por fios de prata e tubos com medidas na casa da bilionésima parte do metro. Em vez de reter as bactérias para limpar a água, como fazem outros filtros, o novo modelo mata os microrganismos.
As bactérias são mortas ao passar pelo campo elétrico existente na superfície altamente condutora do filtro. Nos testes realizados foram mortas 98% das bactérias Escherichia coli, expostas a 20 volts de eletricidade por vários segundos.
O filtro é formado por várias camadas de tecido de algodão, reunidas em um “sanduíche” de 6 centímetros de espessura.
“Esse é um novo método de tratamento para eliminar patógenos da água, que pode ser facilmente utilizado em áreas remotas nas quais as pessoas não têm acesso a tratamentos químicos como os que utilizam cloro”, disse Yi Cui, professor associado de ciência de materiais e engenharia de Stanford e um dos autores da pesquisa.
Cólera, tifo e hepatite são algumas das doenças ligadas ao consumo de água contaminada com microrganismos, um sério problema nos países mais pobres. Segundo Cui, a nova tecnologia poderá ser empregada em sistemas de purificação de pequenas vilas ou mesmo de cidades.
Filtros que prendem as bactérias devem ter poros suficientemente pequenos para segurar os patógenos, evitando que atinjam a água. Mas isso limita a velocidade de funcionamento do aparelho, isto é, o fluxo de água limpa.
Como o modelo desenvolvido agora mata as bactérias, mas não as prendem, a água é limpa muito mais rapidamente. “Nosso filtro é cerca de 80 mil vezes mais rápido do que os outros que retêm bactérias”, disse Cui. Os resultados foram publicados no periódico Nano Letters, da Sociedade de Química Norte-Americana.
Os poros maiores do novo filtro, para reter resíduos sólidos e outras impurezas, também fazem com que o equipamento entupa menos do que os demais, resultando em uma manutenção mais fácil.
O filtro emprega nanotubos de carbonos, que são bons condutores de eletricidade, e prata em minúsculas quantidades, de modo que o custo final seja baixo. A base do filtro é feita de tecido de algodão.
O tecido foi mergulhado em uma solução de nanotubos, seco e, depois, mergulhado novamente, mas dessa vez em uma solução de nanofios de prata. Os nanotubos usados tinham cerca de 1 nanômetro de espessura, e os fios, entre 40 e 100 nanômetros.
O resultado foi a produção de uma estrutura regular pelos fios de algodão. “Com uma estrutura contínua pela espessura do filtro, podemos mover os elétrons muito eficientemente e fazer com que o equipamento seja altamente condutor. Isso implica que ele precisa de uma quantidade mínima de eletricidade”, disse Cui.
A corrente que mata as bactérias tem apenas alguns miliamperes e pode ser fornecida facilmente por uma bateria de automóvel. A corrente também pode ser produzida por um dispositivo a manivela.
Na próxima etapa da pesquisa, os cientistas vão analisar a eficiência do filtro com outros tipos de microrganismos e experimentar filtros sucessivos.
“Com um filtro, matamos 98% das Escherichia coli. Mas, para água de beber, não queremos nenhuma bactéria. Para isso, vamos experimentar a filtragem em vários estágios”, disse Cui.
O artigo High Speed Water Sterilization Using One-Dimensional Nanostructures (doi: 10.1021/nl101944e), de Yi Cui e outros, pode ser lido por assinantes da Nano Letters em http://pubs.acs.org/doi/full/10.1021/nl101944e.

Fonte: Envolverde/Agência Fapesp
© Copyleft – É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

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3.902 pássaros mortos no Golfo

A BP finalmente conseguiu conter o vazamento no Golfo do México.
Foram quase três meses (de 20 de abril a 15 de julho), o que significaram cinco milhões de barris de petróleo derramados no mar.
Agora que a empresa já conseguiu tapar definitivamente o poço Macondo (já que, no dia 15 de julho, a contenção colocada ainda era provisória) é hora de ver o saldo da BP:
- perda de 40% de capitalização de mercado desde a explosão da plataforma DeepWater Horizon, que deu início ao vazamento em 20 de abril e matou 11 funcionários.
- um presidente demitido/afastado por declarações e comportamentos infelizes (Tony Hayward foi crucificado pelo público por sair para velejar em plena crise)
- cerca de 145 mil queixas submetidas por moradores da região afetada
- mais de 103.900 pagamentos
- mais de US$319 milhões em indenizações.
- 3.902 pássaros achados mortos, sendo que a maioria morreu depois de ingerir o óleo numa tentativa de limpar suas penas.*
- 1.869 pássaros recolhidos vivos, cobertos de óleo; 775 desses liberados na natureza. *
- 517 tartarugas marinhas achadas mortas e outras 500 encontradas cobertas de óleo. *
- 71 mamíferos marinhos achados mortos *
- 1 réptil não identificado achado morto *
Isso já é impressionante por si só, mas vamos lembrar que existem milhares de animais microscópicos atingidos pelo vazamento – o que só reforça a minha opinião de que os problemas causados pelo óleo na região estão longe de ter um fim.
* dados do Deepwater Horizon Response, que consolidou dados da do Comando Unificado de Área do Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos,  da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), dos comandos na região do Golfo, dos centros de reabilitação e de outras fontes autorizadas a operar na área afetada.
A BP finalmente conseguiu conter o vazamento no Golfo do México
Foram quase três meses (de 20 de abril a 15 de julho), o que significaram cinco milhões de barris de petróleo derramados no mar.
Agora que a empresa já conseguiu tapar definitivamente o poço Macondo (já que, no dia 15 de julho, a contenção colocada ainda era provisória) é hora de ver o saldo da BP:
- perda de 40% de capitalização de mercado desde a explosão da plataforma DeepWater Horizon, que deu início ao vazamento em 20 de abril e matou 11 funcionários.
- um presidente demitido/afastado por declarações e comportamentos infelizes (Tony Hayward foi crucificado pelo público por sair para velejar em plena crise)
- cerca de 145 mil queixas submetidas por moradores da região afetada
- mais de 103.900 pagamentos
- mais de US$319 milhões em indenizações.
- 3.902 pássaros achados mortos, sendo que a maioria morreu depois de ingerir o óleo numa tentativa de limpar suas penas.*
- 1.869 pássaros recolhidos vivos, cobertos de óleo; 775 desses liberados na natureza. *
- 517 tartarugas marinhas achadas mortas e outras 500 encontradas cobertas de óleo. *
- 71 mamíferos marinhos achados mortos *
- 1 réptil não identificado achado morto *
Isso já é impressionante por si só, mas vamos lembrar que existem milhares de animais microscópicos atingidos pelo vazamento – o que só reforça a minha opinião de que os problemas causados pelo óleo na região estão longe de ter um fim.
* dados do Deepwater Horizon Response, que consolidou dados da do Comando Unificado de Área do Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos,  da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), dos comandos na região do Golfo, dos centros de reabilitação e de outras fontes autorizadas a operar na área afetada. 

Fonte:  http://info.abril.com.br/noticias/blogs/planetaverde/2010/08/10/3-902-passaros-mortos-no-golfo/

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