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Desenvolva uma carreira verde

O tema sustentabilidade é cada vez mais parte do mundo corporativo e vai afetar a carreira de todo e qualquer profissional.

Em março deste ano, Frederico Cintra, de 34 anos, especialista de produtos da área jurídica do HSBC, passou 15 dias no Centro Climático do banco, no litoral do Paraná. Localizado em plena mata atlântica, o centro ajuda funcionários da instituição financeira a entender o aquecimento global com trabalhos de campo. Os profissionais aprendem como a sustentabilidade afeta os negócios do banco e onde estão as oportunidades de melhoria. “Voltei ao trabalho em São Paulo com outra visão”, diz Frederico.

Desde então, ele elaborou um projeto de conscientização para os colegas de sua unidade, para reduzir o uso de papel e copos de plástico. “Além do respeito ao meio ambiente, o envolvimento dos funcionários trará redução de custos para o banco.” Disseminar a consciência ambiental é a condição do HSBC para quem passa este tempo no Centro Climático, que em 2009 deverá ter mais de 400 funcionários latino-americanos selecionados pela instituição. Além do Brasil, há unidades na China, na Índia, nos Estados Unidos e na Inglaterra, que treinam 2 400 pessoas por ano. O tema sustentabilidade faz cada vez mais parte do mundo corporativo e vai afetar a carreira de todos os profissionais.

O projeto do HSBC mostra que as empresas não só estão preocupadas com o assunto, como querem engajar os funcionários no debate, fazendo-os entender a importância dele para, no futuro, transformá- lo em competência a ser exigida. “Depois de entender a grandiosidade do projeto, vem o aprendizado pessoal. Daí, passo a ser responsável por disseminar isso no trabalho, em casa, na roda de amigos”, diz Frederico.
Frederico Cintra, 34 anos, do HSBC, entre copos plásticos usados: nova consciência


“O profissional do futuro é o profissional sustentável”, diz Claudia Malschitzky, diretora do Instituto HSBC Solidariedade. “Clientes, comunidades e parceiros esperam esta atitude.” Incluir a sustentabilidade nas práticas de negócios é, basicamente, buscar resultados sem comprometer a perenidade da empresa nem prejudicar a sociedade ou o meio ambiente. No jargão da responsabilidade social corporativa, usa-se o termo PPP (people, planet, profit, em inglês, ou seja, pessoas, planeta e lucro).

Até hoje, a grande maioria das empresas trata o assunto como uma obrigação: a organização cumpre uma determinada norma ambiental ou faz algum investimento social porque a lei exige ou por ação de marketing, entendendo que a imagem de sustentável vai agradar aos acionistas e consumidores. “Essa é uma visão limitada do assunto e revela a postura reativa das empresas”, diz Luiz Eduardo Loureiro, diretor da consultoria Monteiro e Associados, de São Paulo. Pensando assim, diversas empresas formaram áreas de sustentabilidade e recrutaram profissionais com expertise na área. Poucas empresas, no entanto, foram bem-sucedidas ao incorporar o conceito de sustentabilidade à cultura de negócios.

Mas há exemplos de bons resultados, como é o caso da Natura e do Banco Real, que faz parte do Grupo Santander. O que vai ocorrer a partir de agora, prevê o consultor Luiz Eduardo, é que mais empresas passarão a incorporar o conceito em sua missão e irão aplicá-lo no planejamento estratégico. Essa mudança faz com que a sustentabilidade passe a ser vista como um valor para o negócio — e as empresas vão passar a exigir que os profissionais o pratiquem. É por isso que sustentabilidade tem a ver com carreira. “Isso não é discurso, já está acontecendo”, diz Luiz Eduardo. “Todos terão que ter este conceito muito claro na cabeça. O profissional deve olhar para a sustentabilidade independentemente de sua função.”
Mas não se trata apenas de defesa do meio ambiente ou de promover ações sociais. Depois da crise financeira iniciada no ano passado, ficou mais claro para as organizações que a sustentabilidade também engloba aspectos econômicos e culturais.

Mais importante, depois que muitas empresas quebraram por causa de uma visão imediatista de resultados, o mercado entendeu que a sustentabilidade tem a ver com a garantia da continuidade. Em vez de focar apenas no lucro, o headhunter Luiz Carlos Cabrera, da PMC Consultores e da Amrop Hever Group, diz que o profissional sustentável deve se concentrar nos quatro componentes do conceito da sustentabilidade: resultado economicamente viável, ser socialmente responsável, ser culturalmente aceito e atuar de forma ecologicamente correta. Segundo Cabrera, o profissional que não adotar essa atitude vai desaparecer.

“A sustentabilidade passa pelas decisões de compras, investimentos de recursos, análise de fornecedores, relevância dos projetos, pensamento do consumidor, vantagens e benefícios sociais e ecológicos das ações”, diz Camila Cheibub Figueiredo, sócia da Neurônio Ativação da Cidadania, de São Paulo, que assessora empresas na implantação de programas de sustentabilidade. Em suma, cada decisão cotidiana de um profi ssional pode — e deve — levar em conta uma análise sustentável.

Um exemplo desse pensamento sustentável é o projeto que Juliana Seidel, de 31 anos, e Edy Merendino, de 29, respectivamente, especialista sênior e engenheiro de desenvolvimento ambiental, apresentaram à direção da fabricante de embalagens Tetra Pak, empresa onde trabalham. Em parceria com a equipe de TI, a dupla concebeu o site Rota da Reciclagem (www.rotadareciclagem.com.br).

O endereço usa a tecnologia do Google Maps para apontar a localização e o contato de cooperativas, pontos de entrega de materiais recicláveis e comércios ligados à cadeia de reciclagem de embalagens da Tetra Pak pós-consumo em todo o país. Desde que entrou no ar, em março de 2008, o site já teve 153 000 visitas e 209 000 consultas. O número de cooperativas e recicladoras cadastradas pela Tetra Pak cresceu mais de 85%, de pouco menos de 1 000 para 1 850 nomes em um ano e meio. “O projeto traz benefícios para o meio ambiente, para o mercado de reciclagem, para os consumidores e para a sociedade”, diz o engenheiro Edy. “Há uma visão de longo prazo para todas essas ações.”

Adotar essa atitude não é fácil e exige que o profissional defenda mais vigorosamente os valores em que acredita. Isso quer dizer que o funcionário deve aprender a dizer “não” quando sentir que a sustentabilidade de um negócio ou de um relacionamento está ameaçada. É uma questão de ética. Pode ser duro, mas se você conseguir, será um profissional mais respeitado. O ex-presidente da Medtronic, empresa americana de tecnologia médica, e atual professor de liderança na escola de negócios de Harvard, Bill George, autor do best-seller Liderança Autêntica (Editora Gente), escreve no livro que “a integridade deve nortear as ações diárias dos empregados e é central na condução dos negócios”. A boa notícia é que a área de sustentabilidade pode proporcionar oportunidades interessantes de carreira.

Ainda há poucos profi ssionais preparados para lidar com o assunto. “As pessoas que se interessam pelo tema buscam trabalhar no pequeno grupo de companhias que se destacam por adotar essa prática, quando, na verdade, elas deveriam fazer o contrário”, diz o consultor Luiz Eduardo. “As oportunidades estão na imensa maioria de empresas que não adotam o conceito consistentemente.” Veja o caso de Juliana e Edy na Tetra Pak. O segredo para identificar as oportunidades é virar a chave da cabeça e mudar o modelo mental. O mundo espera isso de você.

Perguntas cotidianas Como aplicar a sustentabilidade na relação com:
Fornecedores

Você é justo quando negocia preços? Eles farão negócios com você novamente?

Chefe

Você aceita ordens que contrariam seus valores? Superestima custos no início para surpreender o chefe com economia no fim?

Consumidores
Você consome os produtos que sua empresa vende no mercado? Considera correta a maneira como eles são fabricados?

• EquipeVocê ouve as ideias da sua equipe com interesse genuíno? Repassa à equipe ordens da empresa que contrariam seus valores?

Sociedade

O que você faz para sua empresa poluir menos?
Fonte: Revista Você S.A

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Em 2011 HORA DO PLANETA

A próxima edição da Hora do Planeta já tem data marcada: sábado, 26 de março de 2011, das 20h30 às 21h30.

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas. Durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global.

Em 2010, milhões de brasileiros apagaram as suas luzes e mostraram sua preocupação com o aquecimento global.  Em 2011, anote em sua agenda e participe.

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Rumo ao Septacampeonato

(via http://reciclandoaeducacao.zip.net/)
Não é apenas no futebol que o Brasil se destaca mundialmente. Pelo 6.º ano consecutivo o país é o maior reciclador de latas de alumínio do mundo.
A pesquisa foi realizada e divulgada pela ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) e pela Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclagem), e desde 2001 que o Brasil é líder absoluto. No ano passado o país foi o vencedor com 139,1 mil toneladas de latas recicladas.
Os responsáveis por esta marca não são, infelizmente, apenas o incentivo à preservação do meio ambiente e o governo, mas também, as grandes taxas de miséria e desemprego que castigam o nosso país. E graças a essa realidade que o catador de rua se destaca como um verdadeiro “artilheiro”.
Em média as recicladoras pagam R$ 3,50 pelo quilo da latinha reciclada. Pode-se afirmar então, que neste último ano, as pessoas que reciclaram latas ganharam, aproximadamente, R$ 1,7 bilhão. Com esta quantia daria para comprar 4,857 milhões carros populares**.
Desta vez, quem “veste” a camisa 10 não é apenas um craque, são vários “fenômenos” anônimos que, muitas vezes inconscientemente, contribuem para a gloria do nosso país e para o futuro dele. São os catadores de rua.

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Com tecnologia nacional, Brasil se prepara para liderar indústria de biopolímeros

Sendo um dos principais celeiros do mundo, com grande diversidade biológica, o Brasil está bem posicionado para ser um dos principais produtores de biopolímeros no mundo, inclusive com tecnologia nacional, mas para isso precisará superar os desafios de criar demanda no mercado interno e desenvolver metodologias de certificação próprias para ganhar confiança da cadeia produtiva e dos consumidores.
Segundo estudos da consultoria americana Frosta & Sullivan, o mercado de biopolímeros no Brasil atingiu cerca de R$7,9 milhões em 2009. Enquanto isso é pequeno comparado com setor de petroquímico que fatura anulamente mais de R$10 bilhões anuais, a taxa de retorno de investimentos no setor podem crescer anualmente cerca de 140% até 2015.
Este crescimento se dá com maior demanda por embalagens e produtos que possam substituir o plástico oriundo de petróleo, que ao mesmo tempo emitam menos gases efeito estufa e sejam biodegradáveis. Atualmente os grandes motores desta demanda são o setor alimentício e o automotivo, que já buscam alternativas.
João Carlos de Godoy Moreira, diretor de Tecnologia e Inovação da Biomater Eco-Materiais, empresa que saiu dos laboratórios da Universidade Federal de São Carlos e se associou à holandesa Rodenburg Biopolymers, sente esta crescente demanda na pele, o que afeta as suas ações de marketing, o que contrasta com a necessidade de difundir a tecnologia,
“Somos uma empresa pequena e já estamos com uma capacidade tomada de clientes, tanto que estamos deixando de investir em publicidade e participar de feiras porque estamos trabalhando com a nossa capacidade máxima,” explicou.
A Biomater já está estudando planos de abrir uma fábrica para atender à demanda.
Diferentemente do México, o maior concorrente regional que produz biopolímeros do milho, o Brasil pode escolher a fonte da matéria prima entre mandioca, batata, cana de açúcar e até outras culturas que não competem diretamente como fonte de alimentos.
Também diferenciando-se do bioplástico, que é um polímero tradicional como polietileno só que feito de matéria renovável com o etanol – um dos principais produtos que a Braskem e Solvay Indupa estão usando para surfar a crescente onda verde – os biopolímeros propriamente ditos são materiais com as mesmas características de alguns plásticos, mas que são totalmente biodegradáveis.
ORIGEM E PROCESSOS ORGÂNICOS
Existem na verdade três principais tipos de biopolímeros no mundo: o baseado em amido, que pode ser usado para vários usos como copos, sacolas e embalagem de alimentos como iogurte; o PLA (ácido polilático) que pode ser usado para os mesmos fins, com a vantagem de ter resistência térmica; e o BHP (polihidroxibutirato) que é manufaturado por meio fermentação bacteriana de matéria orgânica.
Além das grandes empresas no Brasil como Braskem, Basf e Solvay, que estão pesquisando estes materiais, existem vários laboratórios dentro das universidades e pequenas empresas que estão estudando estes materiais e aprimorando tanto a técnica de produção quanto as suas características físicas para ampliar criar cada vez mais usos para estes produtos.
Com as pesquisas que estão sendo realizadas em institutos de pesquisas, universidades e empresas, o setor espera aperfeiçoar o material e diminuir as suas limitações.
“Os biopolímeros têm muito que caminhar, mas já evoluíram bastante, até pouco tempo eles não agüentavam altas temperaturas, hoje eles já suportam”, disse Walcenyr Neto, gerente de produto do Ingeo®, biopolímero desenvolvido há nove anos pela Cargill na América de Norte.
A alemã Basf, por exemplo, em parceria com a Corn Products, está apostando no material, mesmo produzindo outros tipos de polímeros de matéria prima não orgânica. Como qualquer produto novo que chega ao mercado, os biopolímeros ainda não têm a mesma escala de produção de um material que já é uma commodity, o que reflete no alto custo do material, afirmou Letícia Mendonça, gerente de Negócio de Especialidades da Basf para a América do Sul.
“O material começa sendo usado em um nicho específico, que com o tempo vai se ampliando”, disse Mendonça, da Basf. “Eu não acredito que ele irá substituir o plástico convencional em tudo que a gente vê no mercado hoje”.
O material já vem sendo usado para a fabricação de embalagens, especialmente as que se contaminam com alimentos, sacos para lixo orgânico, produtos descartáveis em geral e produtos para agricultura, porém está ganhando outras aplicações mais elaboradas, que exigem alta performance e estabilidade ambiental, como em produtos semi-duráveis e duráveis.
“A presença de biopolímeros em eletrônicos verdes e na indústria automobilística está crescendo”, comentou Moreira, da Biomater. “O material é reciclável, como qualquer outro plástico, com a vantagem de ser biodegradável quando as outras alternativas de reciclagem se esgotarem”.
GANHAR CONFIANÇA
Um dos grande desafios, no entanto, é a padronização e certificação do produto.
No Brasil não existem laboratórios homologados para certificar nem os biopolímeros, nem os produtos transformados, indicando que realmente o material é de fonte renovável e/ou biodegradável e compostável. O sistema de certificação deverá ser ligado ao Inmetro, que homologa os laboratórios aptos a realizarem os testes.
Moreira, da Biomater afirma que não é apenas o produtor de resina que necessita da certificação, mas também os transformadores, têm que certificar o produto final, para dar garantias ao consumidor de que ele realmente está manipulando um material compostável.
Sem a possibilidade de comprovação da origem do material, o acesso aos benefícios fiscais fica bloqueado, mesmo que governo ainda preste pouca atenção a este setor.
“Como o governo dará incentivos se não tem a comprovação da origem do produto?”, questiona Moreira. “O primeiro passo é ter o sistema de certificação organizado para podermos organizar todo o processo”.
A opção no momento é buscar certificação no exterior, que além de custa caro, leva cerca de sete meses.
Como falta de padronização e certificação nacional, a cadeia também demora a desenvolver-se, principalmente na adaptação do setor transformador que precisa investir em maquinário e conhecer melhor as cacaratecrísticas físcias do produto. Analogamente, o setor de plásticos oriundos da petroquímica conta com cerca dezenas de fabricantes de resinas e mais cerca de 5 mil transformadores.
Apesar da diretora da Basf afirmar que os transformadores precisam fazer poucos investimento para manipular os biopolímeros, existem diferenças importantes.
“Não é tão simples, não basta pegar um plastico biodegradável e colocar na extrusora, existem uma série de complicantes”, afirmou Maria Filomena Rodrigues, pesquisadora do Centro Tecnologia de Processos e Produtos do IPT.
Ademar Benévolo Lugão, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares, órgão vinculado à USP acredita que, para o transformador, seja muito difícil processar alguns tipos de biopolímeros, em particular os originados do amido.
“Quanto mais natural ele for, mais difícil é o processamento, o polímero sintético, já está aperfeiçoado para um sistema de produção adaptado ao maquinário disponível em nossos parques industriais,” explicou.
Não obstante estas questões, as pesquisas têm reduzido os preços, fato que permitiu à Cargill e a Bunge testar o mercado agrícola importando sacaria feitas de biopolímeros, à transportadora aérea Tam, que já introduziu o material biodegradável como seus pratos de refeição servidos durante os voos, enquanto grandes redes de varejo com o Wal Mart estuda a introdução de bandejas biodegradáveis para vendar frutas e legumes.
“Os biopolímeros já custaram 14 mais que os sintéticos, sendo que hoje os valores já estão bastante próximos devido à escala de produção que já atingimos”, disse Neto. “Nesse ritmo, em breve teremos valores competitivos ou mesmo inferiores ao dos polímeros convencionais”.
Para ele, o ganho de escala vai ser a principal chave para destravar o setor. Ele compara com o desenvolvimento de mercado de outras resinas que enfrentaram um ciclo longo até ganhar ubiquidade no mercado.
“A consultoria McKinsey mediu o tempo que os principais plásticos demoraram para vender 150 mil toneladas em um ano”, disse Neto. “O estudo mostrou que o PET demorou 12 anos, o polipropileno seis anos e o Ingeo entre 9 a 11 anos, sendo que já estamos completando nove anos no mercado”.
Com as grandes empresas do setor petroquímico cada vez mais desafiadas a melhorar sua pegada de carbono e com um público cada vez mais consciente, o espaço para novos produtos menos impactantes ao meio ambiente, mas que tenham bom espectro de uso, está aberto.
Mas para isso é preciso de políticas públicas para distinguir como melhor usar os biopolímeros e quais os usos mais adequados, pois os plásticos feitos de petróleo ainda vão estar presente na sociedade.

fonte: http://www.fourjet.com.br/blog/?cat=1&paged=4

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A sustentabilidade do crescimento

Em qual parte da casa o consumo de água é maior? Será nos banheiros, na cozinha ou na área de serviço?
Para fazer o diagnóstico do consumo a Companhia de Saneamento de São Paulo, Sabesp, e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, desenvolveram um projeto que permite localizar onde o morador consome mais água. Com essa informação, as ações de conscientização da companhia poderão ser mais focadas.
Parte do projeto foi apresentado no 6º Congresso Internacional de Perdas de Água, realizado esta semana, em São Paulo. “Esse conhecimento possibilitará à Sabesp elaborar um plano de contingência ou campanhas de comunicação para conscientização sobre uso racional da água e instalação de equipamentos economizadores.”, explicou o gestor do Programa de Uso Racional da Água, Pura, da Sabesp.
Foram instalados medidores de consumo no cavalete e em cada ponto de entrada de água, incluindo torneiras, bacias sanitárias, etc, em 40 residências, o que possibilitou a análise de cada cômodo da casa.
As conclusões apontaram que com relação à vazão noturna, entre 3 e 4 horas, as pessoas também consomem água em atividades domésticas. O que se imaginava como sendo vazamento noturno, é verdade, consumo.
As pesquisas terão continuidade e mais residências devem ter medidores instalados.
*Com informações da Sabesp.

fonte: http://www.fourjet.com.br/blog/?cat=1&paged=3

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A tecnologia em favor do meio ambiente.

Se tem duas coisas que estão cada vez mais ligadas é a tecnologia e o meio ambiente. Toda a preocupação com os problemas ambientais que o planeta está sofrendo tem muito a ver com o desenvolvimento de novas tecnologias durante muitos anos. Desde a época em que o homem se preocupava só em enriquecer, toda a fauna e flora foi prejudicada e danificada.

Mas ainda bem que as coisas mudaram, pois hoje a preocupação  com meio ambiente é bem maior. As grandes empresas, que antes fechavam seus olhos para a preservação,  estão investindo nesses cuidados.

A tecnologia só tem a acrescentar, pois novas formas de consumo de eletricidade, de matérias-primas e de energias renováveis sugiram através do interesse nos problemas ambientais que foi despertado  depois e muitos anos de apatia.
Hoje podemos contar com aparelhos que geram mais economia e evitam desperdício. Claro que todas essas mudanças não foram da noite para o dia, nem porque as empresas resolveram fazer uma boa ação, muitas dessas inovações existem porque o homem se viu ameaçado, e tudo começou a afetar no bolso, que infelizmente é a única coisa que realmente pode fazer a sociedade parar para prestar atenção.

fonte: http://www.fourjet.com.br/blog/?p=84

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Como reduzir os gases do Efeito Estufa?

Olá amigos!

Os gases do efeito estufa são aqueles que ficam acumulados na atmosfera terrestre e mantém o calor irradiado pela superfície terrestre, deixando o planeta mais quente. Esse fenômeno é natural, mas devido à crescente quantidade deles na atmosfera, o aumento de temperatura já chega a prejudicar o equilíbrio entre os sistemas. Por isso, reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2), do metano (CH4) e do óxido nitroso (N2O), entre outros, deve fazer parte do nosso dia-a-dia.
Abaixo algumas dicas que a galera da revista Atitude Sustentável separou para nós!

Transporte
1. Quando possível, ir para os lugares a pé ou de bicicleta.
2. Incentnivar a cidade e as empresas a adotar uma politica de proteção aos ciclistas, como construir ciclovias e estacionamentos de bicicleta.
3. Evitar andar sozinho no carro. Alternativas dar ou pegar carona ou usar transporte coletivo.
4. Fazer revisão frequente dos carros e calibrar os pneus.

Consumo
5. Produtos locais poluem menos, já que precisam de menos transporte.
6. Usar produtos reciclados ou recicláveis.
7. Comprar apenas o que for necessário, utilizar ao máximo todos os produtos e vender, doar e reutilizar aqueles que seriam descartados.
8. Comprar produtos e eletrodomésticos com eficiência de energia.
9. Usar Ecobags para carregar as compras e evitar o uso de sacolinhas plásticas.

Casa
10. Manter a panela centralizada na boca do fogão faz com que aqueça mais rápido.
11. Fogões a gás emitem 50% menos de gases do efeito estufa que fogões elétricos.
12. Chuveiros elétricos chegam a emitir até quatro vezes mais gases do que os aquecidos à gás.
13. Evitar usar a secadora e usar o varal chega a emitir menos 3 kg de gases por lavagem.
14. Lavar a roupa com água fria, e não quente, pode reduzir a emissão de gases do efeito estufa em até 15 vezes.
15. Quando for construir ou reformar a casa, opte pela instalação de sistemas de armazenamento da água da chuva e utilização de energia solar.

Resíduos
16. Encaminhe os resíduos para reciclagem.
17. Separe corretamente os tipos de materiais e descartar de maneira adequada.
18. Faça compostagem com materiais orgânicos.

Energia
19. Sempre que possível, trocar o ar condicionado pelo ventilador.
20. Apagar as luzes sempre que não forem utilizadas e tirar da tomada os aparelhos que permanecem em stand-by.
Forte abraço.

fonte:http://www.reacaoambiental.com.br/?p=5763

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Polícia Florestal mapeia pontos de venda de animais silvestres no Rio

Número de ocorrências deste ano deve ultrapassar o do ano passado


Carolina Farias, do R7 04/10/2010 às 05h27



Com apenas um batalhão para todo Estado do Rio de Janeiro, a Polícia Florestal e de Meio Ambiente mapeou os pontos mais críticos de venda de animais silvestres na região metropolitana e Baixada Fluminense (veja o mapa abaixo).


As feiras livres são os locais onde vendedores e traficantes de animais agem com tranquilidade. A Polícia Civil e também o batalhão afirmam que a reincidência nesses casos é grande, já que a punição é leve e quase nunca o criminoso fica na prisão ou é processado, apesar de ser um crime previsto em lei federal (9.605). Mesmo sendo pego em flagrante, o vendedor assina na delegacia um compromisso de que vai comparecer à Justiça e volta para as ruas.

Até o fim de agosto deste ano, o número de ocorrências relativas à fauna selvagem - apreensões de bichos, armadilhas, armas e detenções - registradas pela Polícia Florestal foi de 236 - houve 237 prisões e 4.635 animais recuperados. Em todo o ano passado, foram 255 casos - 175 detidos e 2.858 bichos silvestres recolhidos.


As feiras livres, onde tradicionalmente são encontrados animais silvestres, estão principalmente em São Gonçalo, nos bairros de Alcântara e Neves; Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Belford Roxo (Baixada Fluminense), além de bairros na zona norte do Rio, como Honório Gurgel, Tijuca e São Francisco Xavier.

Segundo o comandante-geral do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente, tenente-coronel Mário Márcio Fernandes, o número de ocorrências neste ano vai ultrapassar o do ano passado, porque as operações estão mais planejadas e com maior presença estratégia de policiais para evitar a venda. O batalhão tem 400 homens espalhados em 15 postos no Estado.

- Nos fins de semana, principalmente, essas feiras concentram mais pessoas. É uma prática que tem mais de 30 anos, um costume que veio dos índios.



Pássaros e mamíferos

Os animais mais encontrados para serem vendidos nas feiras são os passarinhos, capturados na região metropolitana e na Baixada. Os animais também vêm de Estados do Centro-Oeste e do Nordeste. Pequenos mamíferos, como pacas e tatus, são outros bichos comercializados.

Os pássaros de canto são os mais valiosos. As espécies mais comuns encontradas nas mãos dos criminosos são sabiás, curiós, galos-da-serra, tiês-sangue, canários-da-terra e trinca-ferro. Araras e tucanos também são comuns nas mãos desses criminosos.

Legalizado, com certificado do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), um curió pode custar R$ 30 mil. Uma arara pode ser comprada por R$ 15 mil. Já na feira pode custar entre R$ 200 e R$ 400.


Segundo Fernandes, muitas dessas espécies nem são mais encontradas no Estado.

- O Rio é muito grande. Pela proximidade com a malha urbana, em muitas áreas verdes, reservas, não se encontram mais essas espécies.

A Polícia Civil tenta desarticular esquemas de venda de animais em feiras por meio da identificação desses traficantes e de quem compra, de acordo com o titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, Marcos Cipriano.

- Alguém diz qual vai ser o preço, negocia com quem faz a captura. Eles andam e oferecem os animais. Não são somente aves, tem também jacarés e cobras.

As condições em que esses bichos são tratados pelos traficantes são de completa crueldade. A maioria das aves é transportada em tubos de PVC. Outros animais são colocados em caixas de madeira ou papelão. Para chegarem aos pontos de venda, são transportados escondidos em carros, para não despertarem suspeitas. As vias para o tráfico são as rodovias. Segundo o delegado, boa parte desses bichos chega da Bahia ou do Espírito Santo.

- É uma barbárie a forma como esses animais são tratados. Cerca de 70% deles morrem.

Saiba como denunciar


Cipriano critica a legislação porque muitos dos criminosos capturados “saem da delegacia e voltam para a feira”.

- Essa lei é de menor potencial ofensivo. Nós levamos para a delegacia, ele assina um termo, vai ao juiz e é liberado.
Para o promotor Marcus Leal, da 3ª Promotoria do Meio Ambiente da capital, a lei não desestimula a prática do crime por parte desses vendedores e traficantes de animais. No entanto, existem alguns agravantes que podem manter o criminoso na cadeia, como reincidência ou presença do animal na lista do IUCN (sigla em inglês para União Internacional de Conservação à Natureza), que lista os bichos em risco de extinção.

- Na primeira vez, o infrator pode ter o benefício de não ser processado. Mas, se caracterizar tortura grave, ou se o animal estiver na lista [da IUCN] essa situação muda. Quem tem um cativeiro grande não pode ter a mesma punição de alguém pego com um passarinho em uma gaiola.

Para denunciar qualquer situação suspeita que envolva animais silvestres no Estado do Rio, a população deve ligar para (0xx21) 2701-8262, que funciona 24 horas. As denúncias também podem ser feitas pelo e-mail permanênciabpfma@yahoo.com.br.

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