No Rio de Janeiro, chamas em reserva florestal foram controladas.
Segundo Inpe, nas últimas 30 horas foram registrados mais de dez mil focos.
O tempo seco multiplica as queimadas pelo Brasil. As imagens dos satélites mostram que surge um foco de incêndio a cada dez segundo no país.
O levantamento de todos os satélites usados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para monitorar queimadas aponta que nas últimas 30 horas foram registrados 10.611 focos no país. O Pará é o estado mais atingido com 3091 focos, seguido por Mato Grosso (2948), Tocantins (1244 ) e Goiás ( 933).
Três incêndios destroem fazendas e áreas verdes no sul do Pará. Em Santana do Araguaia, o fogo ameaça a criação de gado. Uma área equivalente a 21 mil campos de futebol foi perdida.
Perto do município de Marabá (PA), o que está em perigo é mata nativa e de reflorestamento.
Perto do município de Marabá (PA), o que está em perigo é mata nativa e de reflorestamento.
Em Tocantins, neste ano, já foram registrados mais focos de incêndio do que em todo o ano passado. No Parque Estadual de Lajeado, o incêndio destrói a vegetação há uma semana. A operação de combate ao fogo tem mais de cem homens do Corpo de Bombeiros, Exército e do Ibama.
No estado de Goiás, o fogo já destruiu mais de 60% do Parque Nacional das Emas, que é a maior reserva de cerrado do país. Segundo a direção do parque, o incêndio começou em uma fazenda próxima, depois de um curto circuito em um cabo de transmissão elétrica.
No Rio de Janeiro, a reserva florestal no Grajaú queimou durante toda a noite. Neste sábado (14), as chamas foram controladas, mas ainda não se sabe o que causou o fogo.
Em Mato Grosso, a situação é mais crítica em cinco municípios do norte do estado. Em Peixoto de Azevedo, segundo a prefeitura, o fogo já consumiu quase 20 mil hectares, atingiu casas da área rural e provocou a morte de animais.
Em Marcelândia (MT), o incêndio, que destruiu 100 casas e atingiu 30 serrarias, já está controlado. A preocupação agora é com o fogo debaixo do pó da serragem. Os resíduos queimam lentamente, liberando uma fumaça tóxica.
Os desabrigados recebem doações de todo o estado.