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Exploradores descobrem novo recife de corais no mar de Porto Rico

Corais ficam a 152 metros de profundidade em faixa de 19 quilômetros. Imagem foi disponibilizada por professor da Universidade de Porto Rico.
Novos recifes de corais foram recentemente descobertos em águas profundas de Porto Rico, após uma pesquisa financiada pelo governo, de acordo com a Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos Estados Unidos. A foto foi cedida por Richard Appeldoom, professor na Universidade de Porto Rico, que participou das pesquisas. Os corais da imagem ficam em uma área descoberta a 152 metros de profundidade no oceano, em uma faixa de 19 quilômetros no litoral de Porto Rico. (Foto: Hector Ruiz/ AP).

 
 
Fonte: G1.com.br

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Cabral decreta estado de calamidade pública em sete cidades do RJ

Decisão deve dar mais agilidade na contratação de serviços. Com o decreto ficam dispensadas licitações para reconstrução das cidades.

O governador Sérgio Cabral decretou estado de calamidade pública em sete cidades da Região Serrana do Rio. São elas: Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Areal.


Algumas prefeituras já haviam feito o pedido, que só começa a valer na segunda, após a publicação no Diário Oficial com a sanção do governador.

A medida visa dar maior agilidade na contratação de serviços, aquisição de materiais e execução de obras e permite dispensa de licitação para reabilitação das cidades mencionadas e destruídas. A decisão vale por 180 dias.

As chuvas na Região Serrana já deixaram mais de 600 mortos.
Mais de 400 máquinas na Região Serrana


Em toda região afetada, são mais de 400 máquinas em ação, entre helicópteros, caminhões e ambulâncias. Em ações de busca de sobreviventes, resgate de corpos, remoção de entulho, segurança, limpeza e reconstrução de vias e rodovias, estão sendo usados 227 veículos da secretaria de Obras, 74, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil Estadual, e pelo menos 47, da Polícia Militar, além de outros de órgãos como Polícia Civil e secretaria de estado de Governo.

Entre as aeronaves, são 11 helicópteros do governo estadual, 12 das Forças Armadas, 4 da Petrobras, 1 da Força Nacional de Segurança, 1 do Ibama e 1 de Furnas.
 
Fonte: G1.com.br

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Mudança climática pode provocar 1 milhão de mortes a partir de 2030

Estudo diz que os prejuízos vão atingir US$ 157 bilhões anuais. Em menos 20 anos, quase todos os países perceberão o impacto do clima.

A partir de 2030, a mudança climática causará indiretamente cerca de um milhão de mortes por ano, trazendo, também, prejuízos anuais de US$ 157 bilhões, segundo informe divulgado em Cancún, México.


A miséria se concentrará em mais de 50 dos países mais pobres do planeta, mas os Estados Unidos vão pagar o maior preço econômico, diz o estudo.

“Em menos de 20 anos, quase todos os países do mundo perceberão sua alta vulnerabilidade ante o impacto do clima, à medida que o planeta se aqueça”, advertiu o relatório apresentado na conferência da ONU sobre o clima celebrada em Cancún, leste do México.
 
O estudo, compilado por uma organização humanitária de países vulneráveis a mudanças climáticas, avaliou a forma como 184 nações serão afetadas em quatro áreas: saúde, desastres climáticos, perda do hábitat humano devido à desertificação e à elevação do nível do mar, além do estresse econômico.


Os que enfrentam “aguda” exposição são 54 países pobres ou muito pobres, incluindo a Índia. São os que sofrerão desproporcionadamente em relação a outros, porque são os últimos culpados pela emissão de gases de efeito estufa que provocam as mudanças, diz o informe.

“Se não houver ações corretivas”, diz uma nota à imprensa, que acompanha o estudo, o mundo “se dirigirá a uma triste situação”.

Mais da metade dos US$ 157 bilhões em perdas - em termos da economia atual - terá lugar nas potências industrializadas, encabeçadas por EUA, Japão e Alemanha. Mas em termos de custo para o PBI, a proporção será muito menor nestas nações.
O documento foi divulgado por DARA, uma ONG com sede em Madri, e o fórum climático vulnerável, uma coalizão de ilhas-nação e outros países mais expostos à mudança climática.


As delegações de mais de 190 nações estão reunidas em Cancún desde 29 de novembro e até 10 de dezembro com o objetivo de reavivar a negociação internacional sobre a luta contra a mudança climática.
 





 
 
Fonte: G1.com.br

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Fiscais detêm paulista que levava 47 filhotes de ave do Pará para SP

Comerciante foi descoberto em fiscalização da Polícia Rodoviária Federal. De acordo com Ibama, aves tinham menos de quatro semanas de vida.





























O Ibama apreendeu nesta quinta-feira (13) 47 filhotes de araras, ararajubas e papagaios durante fiscalização na Rodovia Transamazônica em Marabá, no Pará.  Os animais estavam com um comerciante paulista que tentava levar os pássaros para São Paulo em um carro alugado.
O crime ambiental foi descoberto em fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, que acionou o Ibama. O órgão aplicou uma multa de R$ 235 mil ao comerciante, que já foi detido outras três vezes por praticar crime ambiental.


As aves tinha menos de quatro semanas de vida, segundo o Ibama, e estavam em uma caixa de madeira no banco traseiro do carro. Muito novos, os filhotes ainda não tinham penas e dois foram encontrados mortos pelo Ibama.

De acordo com o órgão ambiental, os animais foram avaliados por veterinários na Fundação Zoobotânica de Marabá e serão transferidos para o zoológico de Carajás.
 
 
Fonte: G1.com.br

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Usina de urânio no Colorado gera conflito de interesses nos EUA

Construção de usina opõe moradores das cidades de Naturita e Telluride. Projeto levaria à reabertura de antigas jazidas no Colorado e em Utah.
O futuro da energia nuclear nos Estados Unidos está novamente em discussão, com suas vastas implicações, à medida que o aquecimento global revive a busca por fontes de energia que produzam menos gases de efeito estufa.
Mas em Naturita, no oeste do Colorado _ um dos primeiros lugares do mundo onde o urânio, principal combustível da energia nuclear, foi escavado em escala industrial _, o debate é ao mesmo tempo simples e complicado.

Portão lacrado de propriedade próxima a local proposto para construção de mina de urânio no Paradox Valley, em Naturita, no Colorado (Foto: Matthew Staver / The New York Times)

O projeto de uma nova usina de processamento de urânio, que levaria à reabertura de antigas minas no Colorado e em Utah, colocou as preocupações globais e locais em rota de colisão _ empregos, saúde, consciência de classes e memória histórica entre elas _ e sugere que, se o padrão daqui for mantido, haverá em breve um amargo debate nacional.
Telluride, a rica estação de esqui a uma hora de carro e um universo à parte em termos de dinheiro e influência, surgiu como um quartel-general da oposição à usina proposta, chamada Pinon Ridge, que seria a primeira nova instalação de processamento de urânio nos Estados Unidos em mais de 25 anos _ se aprovada pelo legislativo do Colorado, em janeiro.

Para moradores locais como Michelle Mathews, o fato de muitos opositores da usina serem de Telluride é um golpe crucial contra seus próprios argumentos.
"O povo de Telluride não tem nada a ver com nossa região", disse Mathews, de 31 anos, que trabalha como servente escolar e apoia veementemente a ideia de trazer de volta os empregos do urânio. "Nem todos querem dirigir até Telluride para limpar quartos de hotéis".
Aqui em Naturita e no conjunto de pequenas comunidades do Paradox Valley, onde a usina poderia ser construída (população total em torno de duas mil pessoas), o povo discorda não só sobre a percepção da usina, mas também sobre se o urânio, depositado aqui em tufos de cinzas vulcânicas há mais de 100 milhões de anos, era uma benção ou uma maldição. Minerais encontrados junto do urânio, especialmente o vanádio, usado no aço reforçado, desencadearam a primeira verdadeira febre, na década de 1930; o urânio para bombas e energia veio em seguida, num padrão de altos e baixos até a década de 1980 _ quando o programa de energia nuclear do país foi praticamente desativado.
Opositores dizem que a nostalgia pelos anos movimentados, nutrida por muitos moradores locais, é produto de um esquecimento intencional sobre as notórias mortes por câncer e destruições ambientais causados pelas minas de urânio. Eles também dizem que a empresa da usina está explorando cinicamente a ideia de um retorno aos bons tempos.

"Eles dizem que desta vez será diferente", afirmou Craig Pirazzi, carpinteiro que se mudou de Telluride para Naturita alguns anos atrás e hoje é membro da Associação de Sustentabilidade de Paradox Valley, contrária à usina. "Mas nossa oposição a essa proposta se baseia no desempenho da mineração de urânio na história, pois isso é tudo que temos _ e esses registros não são bons".
Os apoiadores, enquanto isso, dizem que os opositores de Pinon Ridge são culpados de propagar medos ignorantes sobre algo que não entendem. Mesmo a questão de quem tem o direito de se manifestar tornou-se um ponto de contenda. A usina seria uma preocupação puramente local de uma área pouco populosa, ou um assunto regional, mais amplo, que afetaria pessoas bem mais distantes com, digamos, partículas de poeira radioativa que poderiam ser liberadas?
"Eles estão dizendo que não querem isso em seus quintais _ agora, qual o tamanho do quintal deles?" questionou George Glasier, rancheiro local e um investidor que fundou a Energy Fuels, a empresa propondo a usina, onde é hoje acionista e conselheiro. A Energy Fuels é uma empresa de capital aberto com matriz no Canadá; uma subsidiária americana operaria a usina. Um estudo encomendado pela Aliança Sheep Mountain, o principal grupo opositor, onde Pizazzi também é membro, concluiu que o quintal para a Pinon Ridge seria realmente enorme _ muito maior do que sugerem os proponentes.

O rancheiro George Glasier, que fundou a Energy Fuels propondo a construção da usina (Foto: Matthew Staver / The New York Times)

Segundo autoridades da empresa, as minas de urânio que abasteceriam a usina de US$175 milhões, hoje fechadas, se estendem por 160 quilômetros ou mais, significando que caminhões de carga viajariam pelas estreitas estradas locais, levantando poeira que, diz o estudo, pode acabar no gelo da neve e no suprimento de água de toda a região. "Por um lado, estamos sendo hiper-zelosos ao dizer que seremos afetados pelos aspectos negativos disto", explicou Pirazzi. "Mas essa é uma preocupação válida _ nossa saúde, nosso ar, nossa água, tudo será afetado pela usina, e temos todo o direito de proteger nossos valores proprietários e nossa saúde".

Uma dinâmica oculta fundamental à discussão é que esta área quase sempre esteve fora de sintonia com a economia nacional.
Quando grande parte do país sofria com a Grande Depressão na década de 1930, por exemplo, mineiros locais e suas famílias prosperaram vendendo vanádio aos militares.
Outro pico veio nos anos 1950, durante a Guerra Fria, com o urânio para bombas. A economia se agitou mais uma vez na década de 1970, enquanto a crise de energia renovava o entusiasmo pela energia nuclear _ um período que terminou em lágrimas, com desastres envolvendo reatores em Three Mile Island, em 1979 na Pensilvânia, e Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
A queda depois disso foi absoluta e profunda, com projetos para usinas de reatores sendo cancelados por todo o país. Minas e usinas do oeste, vendo secar a demanda por combustíveis nucleares, também fecharam. Atualmente, apenas uma usina de urânio está totalmente operacional nos Estados Unidos, em Blanding, Utah.
Os tempos de crise, por sua vez, deixaram a economia local ainda mais escrava de Telluride, que iniciou sua ascensão como cidade de esqui na década de 1980.

"Havia provavelmente 300 homens indo a Telluride para fazer carpintaria", afirmou David Helkey, de 50 anos, mecânico que viajou diariamente à cidade vizinha durante anos.
Depois da recessão, o mercado de temporada de Telluride _ estimulado pelo setor de construção _ também não é como costumava ser e, para muitos moradores, isso tornou a usina e a ideia de reabrir as minas muito mais atraente.
"Nossa economia simplesmente estacionou", contou Helkey.
Outros residentes daqui são mais fatalistas. Com ou sem riscos, dizem eles, o urânio é o que a geologia ofereceu a esta área. A maioria dos apoiadores da usina também afirma acreditar nos funcionários da Energy Fuels, que dizem que leis mais rígidas tornariam tudo diferente.
"Hoje isso é mais seguro",disse Sherri Ross, que trabalha na recepção do Hotel Ray, em Naturita, e passou sua infância em Uravan, uma cidade usineira a 24 quilômetros daqui que foi tão contaminada por radiação quando a usina fechou, na década de 1980, que a cidade inteira foi demolida e sepultada. Ross, de 51 anos, contou que o pai morreu de câncer e que ela culpa parcialmente a exposição à poeira radioativa _ além do hábito de fumar _, mas apoia entusiasticamente o retorno do urânio.
Os cerca de 300 novos empregos estimados pelos funcionários da Energy Fuels, principalmente em minas reabertas, dariam à região um arrendamento econômico sobre a vida, disse ela.

Outros veteranos do passado do urânio são cautelosos, mas marcados pela experiência.
Reed Hayes, de 73 anos, contou ainda ser assombrado por uma noite em julho de 1967, quando ele trabalhava numa usina em Moab, Utah, e caiu de uma passarela num tanque cáustico de pastilhas de urânio refinado, chamadas de "yellowcake", e ácido. Ele se demitiu um mês depois, mas tem sofrido desde então, disse ele, com feridas em diversas partes do corpo, inclusive no interior da boca.
"Disseram para nós que o urânio nunca nos causaria mal", disse Hayes, que lutou durante anos por alguma compensação. "Mas aprendi muito sobre ele _ que ele fez mal a muita gente, e matou muita gente".
E ele também mudou cada comunidade em que esteve. Moab havia sido a principal produtora de pêssegos do país, por exemplo _ cerca de 40 mil árvores, incluindo duas mil de propriedade do pai de Hayes, agraciavam a cidade. Tudo terminou no início da década de 1950, quando os pomares foram cortados para abrigar operários do urânio.
Apontando aos três majestosos pessegueiros crescendo atrás de sua casa no Paradox Valley, Hayes disse: "Nós plantávamos pêssegos do tipo 'elbertas'. São esses que tenho aqui também".
 
 
Fonte: G1.com.br

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Tecnologia de satélite permite medir melhor energia solar, dizem cientistas

Novos dados sobre irradiação solar foram obtidos com nova calibragem. Meta é saber como flutuações de energia no Sol afetam o clima na Terra.

Cientistas norte-americanos descobriram que a tecnologia de instrumentos em satélites pode ser determinante para medir com precisão a energia que o Sol envia à Terra, garantindo que o conhecimento que pode ajudar na compreensão das mudanças climáticas no planeta. As afirmações foram feitas na publicação científica "Geophysical Research Letters".


Greg Kopp, do Laboratório de Física Atmosféricas e Espacial (Lasp, na sigla em inglês), espaço ligado à Universidade de Colorado em Boulder, e Judith Lean, do Laboratório de Pesquisas Navais dos Estados Unidos, mediram o nível total da irradiação solar e descobriram valores menores que os registrados em 32 anos de monitoramento.

Monitor de Irradiação Total (TIM, na sigla em inglês), antes de ser lançado na espaçonave Sorce, da Nasa. Instrumentos de medição melhores proporcionam compreensão melhor sobre como a irradiação solar afeta o clima na Terra, em especial alusão ao aquecimento global, consenso atual entre cientistas. (Foto: Nasa)


 
Segundo os pesquisadores, esse achado levará satélites novos a trabalharem melhor para resolver a questão sobre se as flutuações solares afetam ou não o aumento médio na temperatura da Terra.


Durante estudos sobre a estrela, os pesquisadores notaram que o instrumento utilizado havia recebido recentemente um novo design óptico e calibragem, o que melhorou a precisão das medições. Esta ferramenta é o Monitor de Irradiação Total (TIM, na sigla em inglês), atualmente a bordo da nave Sorce (Solar Radiation and Climate Experiment ou Experimento sobre Radiação e Clima Solares, em tradução livre), na agência espacial norte-americana (Nasa).
A calibragem mais apurada do TIM, feita em solo terrestre pela equipe do Lasp, foi o que gerou medições mais precisas da energia solar dissipada na comparação com a calibragem anterior, oferecida pelo Instituto de Padrões e Tecnologia norte-americano (NIST, na sigla em inglês), agência federal responsável por estabelecer medidas e padrões à indústria nos Estados Unidos.


Uma das vantagens da pesquisa de Kopp e Lean é o auxílio à comunidade científica voltada ao estudo do clima para saber quais são as causas naturais e as humanas para o aquecimento global.

Durante um ciclo solar, período de referência para medir a atividade do astro e que dura 11 anos, Lean acredita que as variações na estrela sejam responsáveis por um aumento de 0,1 grau Celsius na temperatura global. Ela conclui que a influência do Sol não foi determinante como principal causa do aquecimento na Terra, pelo menos nas últimas três décadas.
 
Fonte: G1.com.br

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Cientistas descobrem 'sapo voador vampiro' na selva do Vietnã

Em estágio de desenvolvimento, animal tem estrutura similar a presa. Dedos com pele permitem que ele plane no ar quando salta de árvore.


A pesquisadora do Museu Australiano Jodi Rowley e sua equipe descobriram uma nova espécie de sapo na selva do Vietnã, ao qual deram o nome de "sapo voador vampiro" (Rhacophorus vampyrus).


Ele foi chamado assim porque vive no alto das árvores e tem os dedos das patas unidos por uma pele que lhe permite planar no ar quando salta. O "vampiro" vem do fato de ele apresentar estruturas similares a presas na parte inferior da boca quando em fase de desenvolvimento. A função dessas estruturas ainda não esta clara mas, de acordo com Jodi, é a primeira vez que se encontra algo deste tipo em sapos em fase larval.

O animal coloca seus ovos em buracos de árvores que acumulam água. Desta forma, consegue protegê-los de todos os predadores que há nos rios e lagos, onde outros sapos normalmente se reproduzem. O achado foi divulgado na revista "Zootaxa".
 
Fonte: G1.com.br

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Grupo de 72 coalas perde habitat na Austrália após enchentes

Animais estão abrigados no Lone Pine Koala Sanctuary. Socorro às espécies locais é feito após nível das águas baixar.

Um grupo de 72 coalas foi abrigado no Lone Pine Koala Sanctuary, na cidade australiana de Brisbane, após perderem o habitat natural por conta das chuvas e dos alagamentos. (Foto: Torsten Blackwood / AFP Photo)


Com a baixa das águas no local, preservadores correm em socorro às espécies neste sábado (15), que se perderam ou contaminaram pela poluição trazida pelas enchentes. (Foto: Torsten Blackwood / AFP Photo)


O rio Brisbane transbordou com o aumento das chuvas na Austrália neste mês de janeiro, com sérias consequências à população local. (Foto: Torsten Blackwood / AFP Photo)

 
 
Fonte: G1.com.br

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China anuncia corte em emissão de poluentes para 2011

País pretende diminuir em 1,5% volume de poluição em relação a 2010.
Autoridade disse que projeto em desacordo com ambiente será suspenso.


Autoridades chinesas disseram nesta sexta-feira (14) que pretendem abaixar em 1,5% a emissão de poluentes no país em 2011, em relação ao ano passado, por meio do bloqueio de projetos de construção que produzem resíduos demais.
A alternativa, segundo o ministério de meio ambiente do país, será desenvolver novas tecnologias que inibam a emissão de gases poluentes. O ministério de Proteção Ambiental da China anunciou em nota oficial que a redução em 2011 deverá se concentrar em poluentes como o dióxido de enxofre, nitrogênio amoniacal e o monóxido de nitrogênio.
Segundo o ministro do órgão, Zhou Shengxian, a construção de projetos que não se adequarem a novos padrões ambientais não será aprovada ou será suspensa. O desafio deverá ser complexo, uma vez que aumenta a emissão de poluentes da China a medida que o país se urbaniza.
O desenvolvimento de tecnologias para diminuir os efeitos da poluição, como a criação de estações de reciclagem e de tratamento de esgoto, também está em andamento, de acordo com Zhou. O ministério também pretende elaborar medidas que removam os componentes poluidores de materiais usados na construção, mas ainda não se sabe se isso será apresentado em 2011.
A nota do ministério ainda afirmou que o país se esforçará mais para controlar a emissão de gases de veículos e de indústrias com alta poluição, como a têxtil, de couro e de produção de papel.
 
Fonte: G1.com.br

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Centro de Operações irá monitorar até o nível de poluição do ar no Rio

Técnicos irão dar alertas sobre pontos mais poluídos da cidade.
Prédio foi inaugurado nesta sexta-feira (31).

O Centro de Operações, inaugurado na manhã desta sexta-feira (31), na Cidade Nova, no Centro do Rio, irá, além de monitorar o funcionamento de toda a cidade, acompanhar a qualidade do ar.
Num telão de 80 polegadas, os operadores técnicos da Secretaria municipal de Meio Ambiente irão dar alertas sobre os pontos mais poluídos da cidade. 

O objetivo do Centro, segundo a prefeitura, é alertar os setores responsáveis sobre riscos e medidas urgentes que devem ser tomadas em casos de emergência. Além disso, o edifício de três andares estará conectado a mais de cem câmeras espalhadas pelo Rio. No primeiro andar, funciona a sala de controle. Serão 70 operadores que vão ficar 24h por dia vigiando a cidade direto de telões.
"Aqui temos 30 órgãos conectados. Nós temos todas as informações relevantes para o dia a dia da cidade. Isso significa ar, chuva, situação do trânsito, obras, situação da ordem pública. Todas as informações chegam ao mesmo local e são tratadas pelos operadores. Isso garante uma resposta mais rápida aos incidentes na cidade", disse Carlos Roberto Ozório, secretário municipal de Conservação Pública.
A decisão de construir o prédio foi tomada depois das fortes chuvas de abril que alagaram o Rio. Ao todo, 400 pessoas vão se revezar em turnos no Centro de Operações. A parte administrativa funcionará no segundo andar, além da CET-Rio. No terceiro piso, haverá um auditório e a sala crise, onde serão decididas situações de emergência.
Para o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o Centro de Operações poderá influenciar na qualidade de vida de quem mora na cidade.
“A gente tem que cuidar da cidade. E acho que a prefeitura deu um primeiro passo para isso. Temos muito a aprender com esse centro. Mas as tecnologias e o mecanismo estão à nossa disposição. Ainda vamos incrementar esse centro e não tenho dúvidas que isso vai mudar aos poucos a qualidade de vida dos cariocas”, disse Paes.

 

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2010 empata com 2005 como o ano mais quente, dizem EUA

Temperatura foi 0,62°C superior à média do século XX.
Aquecimento global é a causa, dizem cientistas.


O ano de 2010 empatou com 2005 como o mais quente desde o início das medições, em 1880, encerrando uma década de temperaturas excepcionalmente altas devido às emissões humanas de gases do efeito estufa, segundo uma agência do governo norte-americano.
A temperatura da superfície terrestre no ano passado foi 0,62 grau Celsius superior à média do século 20, segundo o relatório divulgado na quarta-feira pelo Centro Nacional de Dados Climáticos (NCDC), ligado à Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos.
"Esses resultados mostram que o clima está continuando a demonstrar a influência dos gases do efeito estufa. Está demonstrando a evidência do aquecimento", disse David Easterling, chefe da divisão de serviços científicos do NCDC, em teleconferência com jornalistas.
Muitos lugares, como Rússia e Paquistão, sofreram no ano passado com ondas de calor e inundações que deixaram milhares de mortos e destruíram lavouras.
Não é possível atribuir nenhuma catástrofe climática diretamente ao aquecimento global, mas a tendência de elevação das temperaturas desde 2000 aumenta a possibilidade de que ocorram novas ondas de calor, inundações e secas, segundo Easterling.
Desde 2000, todos os anos estiveram entre os 15 mais quentes já registrados, segundo ele.

O ano passado foi também o mais úmido já registrado, e uma atmosfera mais aquecida contém mais água, o que em geral pode resultar em mais inundações, disse o cientista.
O relatório não fez previsões para o clima no futuro. Mas uma comissão científica da Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a tendência neste século é de fenômenos climáticos mais extremos, devido ao acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera, principalmente em decorrência da queima de combustíveis fósseis e da destruição de florestas.
Em dezembro de 2010, numa conferência climática da ONU em Cancún, cerca de 200 países se comprometeram a tentar limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.
Mas as reduções de emissões de gases do efeito estufa prometidas por grandes poluidores, como China e EUA, não são suficientes para alcançar tal meta, segundo cientistas.

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Presidente do Ibama é exonerado do cargo e alega motivos pessoais

Bayma havia se comprometido a ficar no cargo até 31 de dezembro.
Ministro de Minas e Energia criticou atraso em licenças para usinas.


Em nota publicada nesta quarta-feira (12) no Diário Oficial da União, o Ministério do Meio Ambiente confirma o afastamento de Abelardo Bayma Azevedo do cargo de presidente do Ibama. O nome de um substituto ainda não foi anunciado.
Segundo a nota publicada pelo ministério, Bayma pediu para ser exonerado. De acordo com a pasta, Bayma alegou motivos pessoais para sua saída e havia se comprometido com a ministra Izabella Teixeira a ficar no cargo até o dia 31 de dezembro do ano passado.
Antes de sua saída, Bayma vinha sofrendo pressões de outras áreas do governo por conta da concessão de licenças ambientais.
O recém-empossado ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, recentemente criticou o atraso na emissão de licenças para usinas, especialmente a hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, no Pará.
A licença para instalação do projeto deveria ter saído no fim do ano passado, mas segundo previsão do próprio Lobão só deverá ser liberada em fevereiro.
Fonte: g1.com.br\natuerza

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Lavouras e plantação de pinus deixam Parque do Iguaçu 'ilhado'

Mata atlântica tem mais de mil espécies de aves.
Animais ignoram fronteira entre Brasil e Argentina e circulam livremente.

No Rio Iguaçu há dois parques: um do lado brasileiro e outro do argentino. Os bichos transformam os dois parques num só, sem fronteiras e sem limites para a biodiversidade. Das 20 mil espécies vegetais encontradas, pelo menos 8 mil não existem em nenhuma outra parte do mundo, apenas na mata atlântica. São mais de 1.000 espécies de aves, 350 de peixes, 260 de mamíferos.
“Esses animais estão extremamente ameaçados porque desde a época do descobrimento essa mata está sendo degradada e está sendo perdida para dar lugares a cidades, a fazendas, a plantações, a parte de pecuária, então a mata atlantica é o principal sistema ameaçado no Brasil porque ele já está no litoral, onde tem toda essa pressão do homem há muito tempo”, explica Wanderlei de Moraes, veterinário da Itaipu- Binacional.
O Parque Nacional do Iguaçu é como uma ilha cercada de ameaças por todos os lados. No Brasil é a proximidade com áreas imensas de lavoura que usam fertilizantes, agrotóxicos, pesticidas. Do lado argentino são cerca de 50 quilometros de pinus cultivados ao lado do parque nacional, para abastecer uma fábrica de papel e celulose.
O diretor do parque nacional argentino, Daniel Alberto Crosta, diz que o pinus faz com que o solo se deteriore de tal forma que não serve para fazer crescer outra coisa.
Um animal que chega ali não tem como sobreviver no meio dos pinheiros porque não tem outros bosques, não tem outro tipo de vegetação que não seja o tronco da árvore e o solo que está pelado,  não há outra forma de sustento.
“O que nós precisamos fazer é com que os parques, não só do Iguaçu, sejam indutores de desenvolvimento regional, nós precisamos fazer com que a conservação da natureza também seja um negócio e seja um desenvolvimento para o país”, explica Marcia Hirota, diretora da organização SOS Mata Atlântica.
O melhor negócio feito em Foz do Iguaçu foi conservar as cataratas e criar um Parque Nacional. São mais de um milhão de visitantes por ano, turistas que querem caminhar pelas trilhas da mata atlântica e se entregar a visão das cataratas.
Fonte: g1.com.br\natureza

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Polícia flagra derrubada de Mata Atlântica em Alagoas

Suspeitos trocaram tiros com agentes e depois fugiram.
Uma motosserra foi deixada para trás pelos infratores.


O Batalhão de Polícia Ambiental de Alagoas flagrou um desmatamento na Mata Atlântica no município de Matriz do Camaragibe na noite desta terça-feira (11). Segundo a corporação, quando os agentes chegaram ao local, os suspeitos que derrubavam a mata chegaram fazer disparos, iniciando uma troca de tiros e, em seguida, fugiram, deixando uma motossera.
O tenente Arlan, do Batalhão Ambiental, informa que nesta quinta-feira (12) policiais devem voltar ao lugar para avaliar a extensão do dano causado à floresta. A polícia acredita que até 200 mil metros quadrados podem ter sido devastados.O dono do terreno ainda não foi encontrado.
Fonte: g1.com.br\natureza

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EUA apreendem 50 tartarugas vivas em aeroporto de Los Angeles

Animais eram trazidos de Osaka, no Japão.
Dois homens foram presos por transporte ilegal.




Imagem divulgada nesta segunda-feira (10) mostra tartarugas vivas apreendidas no dia 7 no Aeroporto Internacional de Los Angeles, nos Estados Unidos. Autoridades prenderam dois homens vindos de Osaka, no Japão, por tentarem transportar ilegalmente ao país mais de 50 tartarugas. (Foto: AP /US Attorney's Office)



Fonte: g1.com.br\natureza

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Seis espécies de rãs supostamente extintas são encontradas no Haiti!

'Rã de Mozart' emite sons parecidos com notas musicais.
'Macaya manchada' tem 1,51 cm e é uma das menores do mundo.


Seis espécies de rãs nativas do Haiti, que os cientistas acreditavam extintas há mais de 20 anos, foram achadas na selva tropical do país, anunciaram especialistas americanos.

'Macaya Manchada' atinge 1,51 cm, e é uma das menores do mundo. (Foto: Robin Moore/iLCP/Divulgação)

Membros da organização privada americana de preservação das espécies, a Conservação Internacional (CI), e do Grupo de Especialistas em Anfíbios (ASG) informaram que as rãs foram descobertas durante uma expedição em outubro.
Os cientistas exploravam uma remota zona montanhosa no sudoeste do Haiti liberados por Robin Moore, o especialista em anfíbios da ASG.
Um dos principais objetivos desta expedição era encontra a rã Eleutherodactylus glanduliferoides, que não era vista há mais de 25 anos, e fazer uma avaliação das populações de muitas das outras 48 espécies de anfíbios específicas do Haiti
Os especialistas não acharam rã que buscavam, mas encontraram seis espécies que acreditavam desaparecidas, como a conhecida como "Rã de Mozart" (E. Amadeus), que deve seu nome aos sons que emite parecidos com notas musicais.
Além disso, os ambientalistas acharam a "rã ventrílocua de Hispaniola" (E. dolomedes), a "rã das glândulas campainha" (E. glandulifera), caracterizada por seus excepcionais olhos azul safira, e a "Macaya manchada" (E. thorectes), que, com 1,51 cm, é uma das menores rãs do mundo.
Também encontraram a "Hispaniolana coroada" (E. Corona) e a "Macaya buraqueira" (E. parapelates), espectacular com seus grandes olhos negros e manchas brilhantes de cor laranja na coxas.
Fonte: G1.com.br\natureza


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