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Amazônia Legal concentra casos de ameaças de morte no campo

Extrativistas mortos constavam de lista da Comissão Pastoral da Terra.
Mapa mostra onde estão as 125 vítimas de ameaças registradas em 2010.

Os estados da Amazônia Legal lideram com ampla margem a lista de ambientalistas, líderes comunitários e agricultores ameaçados de morte em meio a conflitos agrários publicada pela Comissão Pastoral da Terra. Na edição de 2010, divulgada em abril, a região teve 110 dos 125 casos levantados.

Pará (com 30 casos), Amazonas (30 casos) e Maranhão (27 casos) têm os números mais graves. O Acre é o único que não teve nenhum caso registrado pela CPT no ano passado.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, anunciou nesta segunda-feira (30) que o governo vai avaliar a relação da comissão para tomar medidas contra a violência no campo.

O casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, assassinado a tiros na terça-feira (24) em Nova Ipixuna, no Pará, constava da lista. José Cláudio aparece na lista anual desde 2001.

Desde então, esteve citado ainda nos relatórios de 2001, 2002 e 2009. Nas listas de 2004, 2005 e 2010 constam o nome dele e de sua esposa. Adelino Ramos, assassinado no dia 27 de maio, em Vista Alegre do Abunã, Rondônia, constou da lista de ameaçados de 2008.

Abaixo, o mapa mostra onde estão as pessoas ameaçadas de acordo com a CPT, incluindo o três assassinados. Ele registra somente os novos casos de ameaças (ou seja, uma pessoa que foi ameaçada em 2009, mas não em 2010, deixa de ser relacionada, embora não deixe de estar sob ameaça).
Fonte: g1.com.br

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Redução da energia nuclear causará aumento de emissões, alerta AIE

Agência de energia prevê alta de 35% até 2035 no CO2 emitido.
Meta internacional de aquecimento global dificilmente seria cumprida, diz.

A redução pela metade da expansão da energia nuclear no planeta depois do desastre de Fukushima, no Japão, aumentará o crescimento global das emissões de dióxido de carbono em 30% até 2035, alertou a Agência Internacional de Energia (AIE) nesta quarta-feira (15).

A AIE advertiu no mês passado que a meta política para limitar a mudança climática a níveis mais seguros mal foi alcançada depois que as emissões globais aumentaram quase 6% em 2010.

Acordo
Governos concordaram no ano passado em limitar o aquecimento para menos de 2 graus acima dos níveis pré-industriais, mas o mundo deverá superar esse nível de emissão de carbono, disse a agência, que aconselha 28 economias industrializadas sobre energia.

Uma redução do crescimento da energia nuclear tornaria a tarefa ainda mais difícil, disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE.
'Acreditamos que esse aumento enorme nas emissões, somado à perspectiva desanimadora para a energia nuclear, tornará a meta de 2 graus muito, muito difícil de ser alcançada.'

'(O crescimento nas) emissões de CO2 proveniente de geração de eletricidade entre agora e 2035 será cerca de 30% maior do que poderia ser.' Isso é o equivalente a quase 500 milhões de toneladas de emissões adicionais de CO2 anualmente até 2035, acrescentou ele.

Recorde
As emissões de CO2 ultrapassaram os 30 bilhões de toneladas no ano passado, batendo um novo recorde e ficando um pouco abaixo da quantia estimada por Birol como consistente com a nova meta de aquecimento do mundo.

Birol referia-se a um cenário em que o mundo acrescentasse outros 180 gigawatts (GW) de energia nuclear entre agora e 2035, em vez da previsão anterior de 360 gigawatts.

Tal retração nuclear diminuiria a participação desse setor na geração de energia, acrescentou ele. 'Acreditamos que essa seja uma má notícia em termos de ter uma diversificação menor na mistura da energia global, um cenário menos seguro', disse ele num evento da agência Reuters sobre Energia e Clima.

A demanda por carvão e gás aumentaria em cerca de 5% em 2035, em comparação ao que a AIE esperava antes de Fukushima, e por renováveis em 6%, implicando uma pressão sobre os preços do combustível e da eletricidade.

Os governos ao redor do mundo ordenaram revisões na segurança nuclear depois de o terremoto seguido de tsunami no Japão de 11 de março ter provocado o derretimento e a liberação radioativa da usina nuclear de Fukushima.

No mês passado, a Alemanha anunciou o plano de fechar todos os seus reatores nucleares até 2022. Os italianos votaram pelo banimento da energia nuclear na segunda-feira, num referendo fortemente influenciado pelo desastre de Fukushima, mas que também foi um forte voto político contra o primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

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ONU recomenda investir US$ 1,9 bilhão anuais em tecnologias verdes

Metade desse valor seria para países pobres, dizem Nações Unidas.
Importe é o estimado para compensar demanda por energia e alimento.

Da AFP
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As Nações Unidas estimam que é preciso investir US$ 1,9 bilhão por ano em tecnologias verdes nos próximos 40 anos, dos quais a metade nos países em desenvolvimento, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (5).

"Durante os próximos 40 anos, é necessário investir progressivamente US$ 1,9 bilhão por ano em tecnologias verdes", indica o relatório do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (DESA).

"Pelo menos a metade dos investimentos deve ser feita nos países em desenvolvimento para satisfazer suas crescentes necessidades alimentares e energéticas por meio de tecnologias verdes", acrescenta.

'Vida decente'
Esses investimentos são necessários, segundo a ONU, para que os habitantes dos países em desenvolvimento, em particular aqueles que vivem na extrema pobreza, tenham acesso a um "nível de vida decente".

O relatório reconhece que o compromisso contemplado no Acordo de Copenhague (2009) de conceder US$ 30 bilhões entre 2010 e 2012 e US$ 100 bilhões anuais até 2020 aos países em desenvolvimento constitui um bom caminho.

Os autores do livro consideram que é preciso acelerar a aplicação desse compromisso e aumentar os recursos à disposição dos países em desenvolvimento para que tenham possibilidades de superar o desafio da "transição energética".
Revolução
"Este relatório mostra qual será a magnitude do progresso tecnológico para assegurar um futuro que beneficie a todos protegendo nosso planeta", declarou Sha Zukang, secretário-geral adjunto da ONU, citado em um comunicado.

A ONU insiste, em particular, na necessidade de uma revolução "verdadeiramente verde" na agricultura para enfrentar as necessidades crescentes da população, protegendo ao mesmo tempo o meio ambiente.

Por isso, recomenda a utilização de métodos de cultivo que evitem o desperdício dos recursos aquíferos, e a redução do uso de produtos químicos e pesticidas que provocam a degradação do solo.

Fonte: g1.com.br

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Estudo aponta água ruim ou péssima em 9% dos pontos de medição

Agência Nacional de Águas divulgou avaliação de 1.747 lugares pelo país.
São 7% de água ruim e 2% de qualidade péssima; boa e ótima somam 75%.


Rio Tietê, em São Paulo: grandes concentrações urbanas implicam na piora da qualidade da água. (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Do Globo Natureza, em São Paulo

A Agência Nacional de Águas (ANA), ligada ao Ministério do Meio Ambiente, divulgou nesta terça-feira (19) relatório que mostra que a qualidade da água em 9% de 1.747 pontos de medição em diversos estados brasileiros é ruim ou péssima.

A classificação segue os parâmetros do Índice de Qualidade das Águas (IQA), que indica principalmente a contaminacão por esgoto doméstico. Os dados se referem a amostras coletadas em 2009 já que, pela dimensão do estudo, seus resultados demoram para ser computados.

Os valores médios do IQA em 2009 apontam, segundo a ANA, uma condição ótima em 4% dos pontos de monitoramento, boa em 71%, regular em 16%, ruim em 7% e péssima em 2%. Em 2008, os números foram semelhantes: 10% de qualidade ótima; 70% boa; 12% regular; 6% ruim; e 2% péssima. Como os pontos de medição não coincidem nos dois anos, não é possível fazer uma comparação exata para identificar uma tendência de melhora ou piora.
Alexandre Lima, especialista em recursos hídricos da ANA, aponta que, embora o Brasil tenha atualmente 18% de toda a água doce disponível na superfície do planeta, a maioria do potencial hídrico nacional (81%) está concentrado na Amazônia, ou seja, longe dos grandes centros urbanos do país.

"A parte que restou para abastecer os grandes centros urbanos está em situação crítica de uso. Percebemos uma pequena melhora na qualidade da água em virtude de investimentos no tratamento de esgotos em algumas bacias. Porém, é necessário um investimento contínuo neste setor", diz o especialista.

Lima ressalta que a água apontada em estado de má qualidade está concentrada nos grandes centros urbanos, como na Região Metropolitana de São Paulo, abastecida pela Bacia do Alto Tietê.

"Na comparação dos últimos dez anos, o investimento feito no tratamento de esgoto proporcionou melhorias na qualidade da água em rios como o Paraíba do Sul (que é responsável por abastecer as cidades do Vale do Paraíba Paulista e Fluminense, além de municípios de Minas Gerais)", afirmou Lima.
Emergências
O estudo da ANA mostra ainda que, em 2010, 19% dos municípios brasileiros decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública devido à ocorrência de cheias ou problemas de estiagem ou seca. O número geral desses registros caiu de 1.967, em 2009, para 1.184 no ano passado.

Fonte: g1.com.br

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Planeta tem 8,7 milhões de espécies conhecidas, aponta levantamento.

Contagem vale para seres com membrana celular e exclui bactérias e vírus.
Trabalho de dez anos foi feito pelo Censo da Vida Marinha.

Do Globo Natureza, em São Paulo
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O mundo possui 8,7 milhões de espécies vivas - com 6,5 milhões delas vivendo na terra e 2,2 milhões na água - segundo um levantamento divulgado nesta terça-feira. A contagem exclui animais procariontes - que possuem células sem membrana para cercar o núcleo, local onde se encontra os cromossomos - como bactérias e vírus. Os dados do "censo" foram foram publicados na revista de livre acesso PLoS Biology.
Mas o número está longe de ser definitivo. Os mesmos cientistas que fizeram a contagem acreditam que ainda existem 91% espécies aquáticas e 86% terrestres a serem descobertas, descritas e catalogadas. Há também uma "margem de erro" na contagem atual: podem existir 1,3 milhão de espécies a mais ou a menos.

Os dados foram reunidos pela equipe do Censo da Vida Marinha, responsável por divulgar em 2010 um mapa da distribuição das espécies em 25 áreas do mundo. Coordenados por Camilo Mora, cientista da Universidade do Havaí, os censores afirmam ter o número mais preciso já obtido por taxonomistas
Espécie de arroz selvagem conhecida como 'Oryza officinalis' na literatura científica. (Foto: PLoS Biology)   
Importância
Até então, a estimativa das espécies conhecidas na Terra era baseada na opinião de cientistas, o que tornava o número total de espécies um mero chute, já que as estimativas variavam de 3 milhões até 100 milhões de seres vivos.

Para a equipe de Camilo Mora, a humanidade se esforça para preservar os animais, mas não faz ideia exatamente sobre quantas espécies existem. "Se nós não soubéssemos - mesmo a ordem de grandeza (1 milhão, 10 milhões, 100 milhões) - dos habitantes de uma nação, como iríamos planejar o futuro de um país?", explica o cientista.

A incerteza se reflete até mesmo em trabalhos minuciosos como da União Internacional para a Conservação da Natureza, que fez um trabalho para conhecer as espécies conhecidas e listar as ameaçadas.
Conhecida como Lista Vermelha, a relação indica a existência de 59.508 espécies monitoradas, 19.625 delas em perigo de extinção. Isso significa que apenas 1% dos seres vivos conhecidos recebe algum tipo de controle de uma das principais instituições do ramo.

O nome e a classificação de uma espécie ainda segue o esquema definido pelo taxonomista sueco Carolus Linnaeus (Carlos Lineu em português) há 253 anos (1758). A taxonomia de Lineu - com dois nomes em latim para descrever a espécie, escritos em itálico - serviu para identificar, até agora, 1,25 milhão de espécie. Dessas, um milhão são terrestres e 250 mil são aquáticas.

Outras 700 mil espécies já teriam sido descobertas, mas a descrição e a classificação ainda não chegaram aos bancos de dados principais no mundo.

Para resolver o problema usando as técnicas atuais, seriam necessários 300 mil taxonomistas, trabalhando durante 1,2 mil anos e gastando um total de US$ 364 bilhões. Mas o desenvolvimento de técnicas de pesquisa com o DNA dos animais já começou a reduzir os custos para identificar os seres vivos.
Camilo Mora destaca que o conhecimento das espécies é vital para entender os processos ecológicos e evolutivos e tentar garantir a sobrevivência da diversidade das espécies. Ele destaca que muitos seres vivos nascem, vivem, geram descendentes, morrem e são extintos sem que os humanos sequer os conheçam.

Veja como foi feita a divisão das espécies conhecidas do domínio Eucariota (animais com membrana nuclear):

- Animais: 7,7 milhões de espécies (953.434 descritas e catalogadas)
- Plantas: 298 mil espécies (215.644 descritas e catalogadas)
- Fungos: 611,000 espécies (43.271 descritas e catalogadas)
- Protozoários: 36.400 espécies (8.118 descritas e catalogadas)
- Cromistas: 27,500 espécies (13.033 descritas e catalogadas)

Fonte: g1.com.br

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Novo rio subterrâneo na Amazônia pode ser o maior do mundo

Pesquisadores descobriram um curso de água a 4 km de profundidade.
Batizado de Hamza, o rio nasce nos Andes e deságua no Atlântico.


Indícios da existência de um rio subterrâneo, com a mesma extensão do Rio Amazonas, que estaria a 4 mil metros abaixo da maior bacia hidrográfica do mundo, foram divulgados neste mês em um estudo realizado por pesquisadores da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro.

O Rio Hamza nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes, mesma região que o Rio Amazonas. “Essa linha de água permanece subterrânea desde sua nascente, só que não tão distante da superfície. Tanto que temos relatos de povoados daquele país, instalados na região de Cuzco, que utilizam este rio para agricultura. Eles sabem desse fluxo debaixo de terrenos áridos e por isso fazem escavações para poços ou mesmo plantações”, afirmou o pesquisador do pesquisador indiano Valiya Hamza do Observatório Nacional.

Lagoa McIntyre, no alto da Cordilheira dos Andes
no Peru: principal nascente do Rio Amazonas
(Foto: Reprodução/TV Globo)
O fluxo da água deste rio segue na vertical, sendo drenado da superfície até dois mil metros de profundidade. Depois, próximo à região do Acre, o curso fica na horizontal e segue o percurso do Rio Amazonas, no sentido oeste para o leste, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó, até adentrar no Oceano.

“A água do Hamza segue até 150 km dentro do Atlântico e diminui os níveis de salinidade do mar. É possível identificar este fenômeno devido aos sedimentos que são encontrados na água, característicos de água doce, além da vida marinha existente, com peixes que não sobreviveriam em ambiente de água salgada”, disse.

Características
A descoberta é fruto do trabalho de doutorado de Elizabeth Pimentel, coordenado por Hamza. Ela indica que o rio teria 6 mil km de comprimento e entraria no Oceano Atlântico pela mesma foz, que vai do Amapá até o Pará. A descoberta foi feita a partir da análise de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980.
“A temperatura no solo é de 24 graus Celsius constantes. Entretanto, quando ocorre a entrada da água, há uma queda de até 5 graus Celsius. Foi a partir deste ponto que começamos a desenvolver nosso estudo. Este pode ser o maior rio subterrâneo do mundo”, afirma Hamza.

“Não é um aquífero, que é uma reserva de água sem movimentação. Nós percebemos movimentação de água, ainda que lenta, pelos sedimentos”, disse o pesquisador cujo sobrenome batizou o novo rio.
Rio Hamza, descoberto por pesquisadores brasileiros, fica bem abaixo do Rio Amazonas, que corta a região Norte do país, a quatro mil metros de profundidade (Foto: Rede Globo)    
De uma ponta a outra
Apesar de ser um rio subterrâneo, sua vazão (quantidade de água jorrada por segundo) é maior que a do Rio São Francisco, que corta o Nordeste brasileiro. Enquanto o Hamza tem vazão de 3,1 mil m³/s, a do Rio São Francisco é 2,7 mil m³/s. Mas nenhuma das duas se compara a do rio Amazonas, com 133 mil m³/s.

“A velocidade de curso do Hamza é menor também, porque o fluxo de água tem que vencer as rochas existentes há quatro mil metros de profundidade. Enquanto o Amazonas corre a 2 metros por segundo, a velocidade do fluxo subterrâneo é de 100 metros por ano.

Outro número que chama atenção é a distância entre as margens do Hamza, que alcançam até 400 km de uma borda a outra, uma distância semelhante entre as cidades de São Paulo e o Rio de Janeiro.

“Vamos continuar nossa pesquisa, porque nossa base de dados precisa ser melhorada. A partir de setembro vamos buscar informações sobre a temperatura no interior terrestre em Manaus (AM) e em Rondônia. Assim vamos determinar a velocidade exata do curso da água”, complementa o pesquisador do Observatório Nacional.

Fonte: g1.com.br

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Exploradores descobrem novo recife de corais no mar de Porto Rico

Corais ficam a 152 metros de profundidade em faixa de 19 quilômetros. Imagem foi disponibilizada por professor da Universidade de Porto Rico.
Novos recifes de corais foram recentemente descobertos em águas profundas de Porto Rico, após uma pesquisa financiada pelo governo, de acordo com a Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos Estados Unidos. A foto foi cedida por Richard Appeldoom, professor na Universidade de Porto Rico, que participou das pesquisas. Os corais da imagem ficam em uma área descoberta a 152 metros de profundidade no oceano, em uma faixa de 19 quilômetros no litoral de Porto Rico. (Foto: Hector Ruiz/ AP).

 
 
Fonte: G1.com.br

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